
Crise faz governo cortar R$ 600 milhões do Desenvolvimento Social
Mesmo sentindo a corda no pescoço, Lula quer mais é gastar
BRASÍLIA – Embora a crise financeira mundial não tenha atingido o Brasil, segundo o Lula, foi ela que fez com que o governo federal cortasse R$ 600 milhões do Orçamento para o Ministério do Desenvolvimento Social.
Este corte vem bater de frente com tudo que o presidente Luiz Inácio da Silva havia prometido, de que os programas sociais do governo não iriam sofrer o impacto da crise. Mas mesmo com esse corte drástico, o ministro Patrus Ananias falou ao Painel: “Não haverá recuo nos programas, mas talvez não seja possível expandir do jeito que gostaríamos”.
Precavido, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), pediu um levantamento aos presidentes das autarquias municipais para cortar 30% o custo com salários de cargos de confiança. Na administração direta, o prefeito também solicitou aos secretários que apresentem um estudo para estabelecer uma meta para reduzir os gastos com salários dos funcionários comissionados. Outros prefeitos estão seguindo o mesmo conceito e também anunciaram pacotes de medidas para reduzir os gastos no governo neste início de mandato.
Precisando eleger Dima em 2010, Lula em sua “loucura consumista”, na semana passada criticou os prefeitos que planejam cortar investimentos em obras como estratégia para combater os efeitos da crise econômica mundial em seus municípios.
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