quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

“Liga da Justiça”, ousadia a toda prova


Gerson Tavares



A “Liga da Justiça” já mostrou a que veio e não foi para brincar. Quando Ricardo Teixeira da Cruz, o “Batman”, saiu da prisão pela porta da frente do presídio Bangu 8, numa “prova de força” da quadrilha formada por ex-policiais, bombeiros e políticos, que com muito dinheiro no bolso, sabem que podem tudo. Eles compram autoridades e cobram das comunidades até pelo ar que respiram.

Mas como eles não têm limites, a “Liga” decidiu que deveria atacar as Forças Armadas do país. E que iria começar pelo Exército. Militares descobriram um plano que estava sendo tramado para atacar o Batalhão-Escola de Engenharia Villagran Cabrita, localizado em Santa Cruz, Zona Oeste da cidade do Rio, onde a “Ligada Justiça” tem o seu quartel general.
O ataque deveria acontecer na madrugada do último dia 11. Pelo que foi levantado, o ataque teria apoio, inclusive, de policiais militares. Era intenção da quadrilha, roubar 20 fuzis o alojamento da guarda.

Mas os milicianos resolveram não fazer o ataque ou então adia-lo. Como eles têm olheiros em todos os lugares, descobriram que o plano teria vazado para os militares do Exército. Inclusive, chegando às mãos dos militares, uma cópia de um croqui, onde estava detalhado o local onde estariam as armas.

Mas enquanto o setor de inteligência do CML tomou conhecimento do plano, pelo jeito, o informante já era. A polícia está investigando se um cobrador de “van”, que foi assassinado, foi o mesmo que deu a informação.

Já é hora do TSE dar um basta nessa de permitir que milicianos se candidatem, se elejam e sejam empossados, como desta vez aconteceu com Carminha “Jerominho” e Cristiano Girão. É hora de dar um basta nesta pouca-vergonha.

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