segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Desta vez o diabo é o genro



Gerson Tavares



Celso Amorim está entre a cruz e a caldeirinha. Ele ficou naquela de não acusar ninguém pelo “refugio” concedido ao assassino italiano, Cesare Battisti, mas afirmou que a sua posição contrária a concessão foi conhecida na reunião do Comitê Nacional para Refugiados (Conare) em dezembro, quando a representante do Itamaraty votou contra o “asilo”. Essa posição venceu por três a dois, mas Battisti recorreu ao Tarso Genro.

O status de refugiado político é concedido pelo Conare, que é composto por representantes de cinco ministérios: Justiça, Relações Exteriores, Trabalho, Saúde e Educação, além da Polícia Federal e da ONG Cáritas Arquidiocesana. Se o pedido for negado o interessado pode recorrer ao ministro da Justiça.

Foi exatamente isto que aconteceu e como desta vez o diabo não estava representado pela sogra, o “Genro” resolveu que o assassino pode, deve e vai ficar no Brasil. Para completar, Tarso recebeu o apoio de Lula que na sexta-feira disse que está com Genro e ponto final. E Lula decorou o discurso de Genro e repetiu que “a decisão representa uma questão de soberania do Estado brasileiro”.

E pensar que foram eles, Lula e Genro, que entregaram dois atletas cubanos aos “ditadores da ilha”. Isso só pode ser corporativismo.

2 comentários:

Anônimo disse...

para o brasil mais um ou menos um bandido, não vai ter difderença.



bernado silva


paraisópolis

Anônimo disse...

Mas esse tal de 'Genro' só dá problema. Pergunta só a Luciana?



Hugo Fagundes

Passo Fundo - RS