Contratação de médicos já

Eduardo Paes demonstrou que estava muito “doidão”



RIO – Depois da falta de médicos para o plantão de ontem, as autoridades precisavam aparecer. O prefeito Eduardo Paes falou que esse “negócio” de cooperativa não está dando certo e que deverá ser estudada uma nova solução.

Desde segunda-feira à noite que ninguém conseguia ser atendido no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Que procurou socorro naquela na unidade, ou ia até outro hospital procurar solução para o seu problema ou então voltava para casa como havia chegado. A emergência foi fechada e o atendimento só voltou ao normal com a presença do secretário de Saúde, Hans Dohmann, que disse que dois médicos não foram trabalhar no plantão por falta de pagamento.

E assim fica dividido o setor de Saúde do Rio. De um lado os médicos que não aparecem para a troca de plantão em hospital, já que não recebem seus salários, e do outro, a população que é sempre a prejudicada em seu atendimento. E foram esses médicos, que trabalham para cooperativas e que não recebem seus salários, que foram desrespeitados pelo prefeito, numa prova de total destempero de um político que atende pelo nome de Eduardo Paes.

“Essa gente tem que ter vergonha na cara. Tem que saber que estão escalados, tem que vir e que não podem abandonar o trabalho. Se arrumarem um emprego melhor, é preciso que eles dêem um tempo para que se possa encontrar outro profissional para substituí-los”, declarou Eduardo Paes, em um discurso muito parecido com o que um dia o governador Sérgio Cabral fez no Hospital Getúlio Vargas.

Pelo visto os políticos cariocas estão fazendo a mesma escola e agora só resta ao sindicato dos médicos mostrar à esses “mocinhos” que para ser “politiqueiro”, como eles são, não é necessário o menor estudo e nem educação, mas para ser médico, para lidar com a vida da população, é necessário muito estudo, muita competência e acima de tudo, ser um cidadão sério. Alô Sindicato dos Médicos: Justiça nele!