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Hamas não aceita libertar soldado em troca de abertura de fronteira

DAMASCO - Após o primeiro-ministro israelense Ehud Olmert condicionar a abertura das fronteiras da Faixa de Gaza à libertação do soldado Gilad Shalid, o líder exilado do Hamas na Síria, Khaled Meshal, disse que as condições de Israel para uma trégua prolongada são “inaceitáveis”.

Segundo Khaled, o grupo islâmico não aceita que Israel abra os cruzamentos da fronteira apenas após a libertação do soldado, que os militantes mantém em cativeiro desde junho de 2006.

Meshal insiste que Israel deve libertar centenas de prisioneiros palestinos, em troca dos quais o Hamas libertará Shalit. Em uma encontro com o enviado americano ao Oriente Médio, George Mitchell, Olmert disse que até que uma solução para o caso do militar sequestrado seja atingida, as fronteiras continuarão abertas apenas para a passagem de ajuda humanitária.

As passagens são parte vital para a economia de Gaza e foram fechadas desde que o grupo islâmico chegou ao poder no território palestino. O Hamas pede sua abertura permanente para um cessar-fogo duradouro com Israel, enquanto o Estado judeu quer o fim dos ataques de foguetes e garantias de que o grupo não consiga contrabandear armas do Egito para Gaza.