BRASIL
País terá 101 adidos no exterior, com salários
País terá 101 adidos no exterior, com salários
Depois de exonerado da Abin, Paulo Lacerda
ganha prêmio milionário
BRASÍLIA – Paulo Lacerda, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), estará já no início de fevereiro, ocupando um cobiçado posto na diplomacia nacional. Será adido policial em Portugal.
Mas como tudo que acontece neste governo, não acontece isolado, até 2010, serão mais de cem adidos brasileiros espalhados pelo mundo, todos com altos salários, que irão variar entre US$ 9 mil e US$ 17 mil. Em reais estarão entre R$ 19,8 mil e R$ 37,4 mil. O gasto mensal apenas com remuneração será de pelo menos R$ 2,2 milhões.
Interessante é que depois da criação do posto para abrigar Lacerda, o governo prepara está preparando agora a ocupação de novíssimos oito cargos de “adido agrícola”. Esta função foi criada por decreto pelo presidente Luiz Inácio da Silva em maio de 2008 e os servidores serão distribuídos por Argentina, Estados Unidos, Suíça, Bélgica, África do Sul, China, Japão e Rússia até o fim deste ano, no máximo no início de 2010.
Esta multiplicação de postos de adidos abriu uma discussão sobre a necessidade ou não desses cargos, que quase sempre servem como prêmio a aliados do governo. “Os Estados Unidos têm adidos agrícolas há mais de 50 anos, é uma tradição nos países que têm força nesse setor”, defende o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
Mas o professor Pio Penna Filho, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), critica: “Estamos esvaziando o trabalho dos diplomatas. Seria mais importante centrar fogo na atuação em organismos internacionais do que dispersar forças com um monte de adidos do Ministério da Agricultura”.
Mas como tudo que acontece neste governo, não acontece isolado, até 2010, serão mais de cem adidos brasileiros espalhados pelo mundo, todos com altos salários, que irão variar entre US$ 9 mil e US$ 17 mil. Em reais estarão entre R$ 19,8 mil e R$ 37,4 mil. O gasto mensal apenas com remuneração será de pelo menos R$ 2,2 milhões.
Interessante é que depois da criação do posto para abrigar Lacerda, o governo prepara está preparando agora a ocupação de novíssimos oito cargos de “adido agrícola”. Esta função foi criada por decreto pelo presidente Luiz Inácio da Silva em maio de 2008 e os servidores serão distribuídos por Argentina, Estados Unidos, Suíça, Bélgica, África do Sul, China, Japão e Rússia até o fim deste ano, no máximo no início de 2010.
Esta multiplicação de postos de adidos abriu uma discussão sobre a necessidade ou não desses cargos, que quase sempre servem como prêmio a aliados do governo. “Os Estados Unidos têm adidos agrícolas há mais de 50 anos, é uma tradição nos países que têm força nesse setor”, defende o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
Mas o professor Pio Penna Filho, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), critica: “Estamos esvaziando o trabalho dos diplomatas. Seria mais importante centrar fogo na atuação em organismos internacionais do que dispersar forças com um monte de adidos do Ministério da Agricultura”.

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