quarta-feira, 8 de abril de 2015

'SE A GENTE TIVER CORAGEM,
NÃO VAI SER DIFÍCIL'

Gerson Tavares
 








Diante do cenário de enfraquecimento da economia, que tem levado o governo a fazer ajuste nas contas públicas e enfrentar resistência no Congresso, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que as medidas nada mais são que uma adaptação a uma nova situação e que, se houver coragem, “não vai ser difícil” executá-las.

Veja a frase do Levy e analise a profundidade de seu golpe: "Se a gente tiver coragem, não vai ser difícil. Se a gente fizer rápido, vamos ter resultado rápido. Se ficarmos com medo, a gente paralisa. Agora a hora é de ter confiança. A primeira coisa é ter as contas públicas em ordem. Temos uma porção de outras coisas que podemos fazer, e vamos ter sucesso".

Como sempre o Levy volta a criticar as políticas de estímulo adotadas em anos anteriores pelo governo, mas como ele foi chamado à atenção sobre o fato que o governo de hoje é o mesmo dos últimos doze anos, foi em tom bem mais ameno que aquele que foi  usado anteriormente, quando o "débil" chamou as medidas de "brincadeira".

Mas ainda mostrando que os petistas sempre atiram para todos os lados, o Levy falou: "São claramente insustentáveis do ponto de vista fiscal. Qualquer pessoa que pegasse um armazém pensaria assim. Enquanto está tudo bem, contrata, expande e rearruma a casa para voltar a crescer". Neste momento Levy tirou o lápis detrás da orelha e completou: "Todos que têm sucesso são muito cuidadosos com a dívida. Não muda muito do que estamos fazendo. A presidente [falando da tia Dilma] está absolutamente tranquila”.

E eu completo a frase: "Toda borrada, mas tranquilinha".

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