PADILHA MOSTROU À DILMA
MAIS UMA VERDADE
Gerson Tavares
As verdades
sempre veem à tona e desta vez a verdade foi dita à Dilma pelo Eliseu Padilha.
Há muito tempo eu escuto daquelas pessoas que vivem envolvidas com a política,
que um presidente que conhece o seu lugar, “não convida”, ele “sonda”.
E essa
colocação tem uma razão interessante, pois quando você convida alguém pode
receber um “não” e isso cairia mal para um presidente. Então ele diz que está
sondando e assim já sabe se pode ou não convidar sem o perigo de um “rotundo não”.
E semana
passada até que o governo tinha começado a semana em situação menos pior que as
últimas, mas a terça-feira nem bem havia iniciado direito e, pronto, lá estava
a Dilma Rousseff “quebrando a cara” em sua política tresloucada.
Ela é capaz
de qualquer coisa para acertar o seu lado e assim ela está sempre pronta a
negociar cargos em seu “governo desgovernado”. Então tratou de participar à
imprensa que havia “convidado” o Eliseu Padilha para assumir a Secretária de
Relações Institucionais.
Mas como ela
se esqueceu de sondar primeiramente se o Padilha estava disposto para o
sacrifício, chegou a hora do “sonoro não” do Eliseu Padilha. Essa foi só mais
uma prova da fragilidade política do governo Dilma e, claro, da própria Dilma e
até do PT.
Para começar,
dizer “não” a um convite dessa natureza é quase que impossível e deixar um
presidente da República com a brocha na mão e tirar a escada, ainda mais sendo
aliado da base de governo, é inacreditável. Isso só vem mostrar ao mundo que a
autoridade de Dilma segue se deteriorando a cada dia que passa.
Quem
acompanhou o dia do convite e recusa, já desconfiava do desfecho. Era só ver a
cara amarrada de Eduardo Cunha para o convite e já notava que e o fracasso da
operação estava decretado.
Aliás, pelo
que falam, se o Padilha topasse suceder Pepe Vargas, só uma diferença poderia
acontecer em comparação ao atual estado de coisas entre o Ministério e a
Câmara. Eduardo Cunha passaria a receber o ministro e atender seus telefonemas,
coisa que até hoje não acontecia com Pepe.
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