QUEM TEM, TEM MEDO
Gerson Tavares
José Eduardo Cardozo
falou em nome da tia Dilma que o governo está 'ouvindo' as manifestações e até
resolveu reunir o vice Michel Temer e nove ministros no Palácio do Planalto com
o objetivo foi fazer avaliação dos protestos que aconteceram no domingo, dia 15
de março, em todo o país.
Como ele
ainda é ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo afirmou logo ao dia seguinte
aos protestos, após participar daquela reunião que reuniu nove dos quase cem ministros
e ainda do vice-presidente Michel Temer, que como a presidente Dilma Rousseff
também estão com os “braços na seringa”. Então falou que o governo federal estava ouvindo as
manifestações e iria colocar tudo em um momento de "aberto ao diálogo". Edu disse
que falava em nome da presidente e declarou: "É a fala dela que estamos
reproduzindo". Claro que essa posição de Eduardo foi exatamente “para
tirar de sua conta” as loucuras da tia Dilma.
Dilma reuniu
o conselho político para avaliar o impacto dos protestos daquele domingo.
Cardozo e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, foram destacados pela
presidente para relatar à imprensa o que foi discutido na reunião, da qual
também participaram o assessor especial da presidente Gilles Azevedo e os
ministros Miguel Rossetto, que agora é o secretário-geral, Aloizio Mercadante, dono da Casa Civil, Jaques Wagner, aquele que de Defesa nada sabe, Gilberto
Kassab, aquele que se vende sempre e que está por enquanto no Cidades, Eliseu Padilha que
pegou carona na Aviação Civil, Aldo Rebelo que nem de longe sabe o que é Ciência
e Tecnologia e Pepe Vargas, aquele petista que por não ter conhecimento de
nada, estava nas Relações Institucionais.
Mas voltando
ao Edu, esta foi uma das frases do cara: "O governo está inteiramente
aberto ao diálogo e assume como postura central o diálogo com todas as forças
sociais. E pouco importa se são forças sociais que apoiam o governo ou são
forças sociais contra o governo”.
Parece até que eles estão pensando no povo,
mas na verdade eles só querem “botar a bunda na parede até que o pepino seja
cortado”.
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