segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Privatização sem covardia


Gerson Tavares
Lembro bem que no governo passado quando se falava em privatização, os “políticos” que hoje são governo faziam um escarcéu danado. Era uma gritaria contra toda e qualquer privatização e até aquelas empresas que só davam prejuízos, eram motivo para “brigas e lutas”.

Tudo bem que Lula e toda a “patota” estavam pensando que se um dia assumissem o governo iriam precisar dessas empresas para garantir emprego dos cabos-eleitorais. Até que um dia o Lula, que sempre comandava a “grita”, assumiu o governo e agora já está entrando no seu oitavo ano de governo. Presidente, Lula que não é “burro”, em seu silêncio via o que vinha acontecendo com as privatizações. Como as empresas deixaram de ser deficitárias, para passarem a dar mito lucro e ainda possibilitando o investimento de bilhões de dólares em proteção ambiental, modernização e qualidade dos parques industriais e das empresas. Investimentos fundamentais para o crescimento do país, o que seria inviável para o Poder Publico fazê-los sozinho.

Mas Lula não poderia dar o braço a torcer e seguiu seu governo como se tudo estivesse às “mil maravilhas”. Agora, com a “Copa 2014” e “Olimpíadas 2016” começaram as cobranças. Com a “carta de compromisso” para ganhar a disputa, um dos itens diz respeito exatamente aos aeroportos do país. Já não é de hoje que nossos aeroportos estão pedindo ajuda. Os passageiros que usam o transporte aéreo, sejam eles turistas ou não, sofrem para embarcar ou desembarcar nos aeroportos brasileiros. Mas o compromisso é sério e o governo tem que resolver o problema. Que tal a privatização? Não seria a grande saída?

Seria a grande saída não, é a única saída. Mas aí vem Lula e sua “patota” e começam a pensar: “Privatizar? Mas as eleições estão batendo às portas e como vamos explicar aos eleitores que nós também precisamos privatizar?”.

E assim eles, que são “espertos”, resolvem que as privatizações tem que acontecer, mas que só poderão acontecer após as eleições. Primeiro vamos enganar o povo para garantir os votos em outubro e depois vamos fazer aquilo que é necessário, mas que nós sempre “malhamos”.

A necessidade é urgente de reformar os aeroportos para atender 2014 e 2016, mas nenhum aeroporto deverá ser repassado para a iniciativa privada enquanto não cair o último voto nas urnas. “Isto é uma ordem”.

Nelson Jobim, o “general da banda”, afirma que as concessões dos aeroportos estão fora de cogitação neste momento, mas segundo um alto funcionário federal, a opção de concessão dos aeroportos já está decidida, mas que, por ordem do Lula, só poderão acontecer depois das eleições.

Será que o povão gosta de ser enganado? Será que esse povo ainda vai votar em candidato de Lula?

Esperemos que desta vez, essa gente tome vergonha.

2 comentários:

Anônimo disse...

mais vale uma 'csn' bem privatizada que uma 'csn' como cabide de emprego.

lógico que para esses políticos que estão ai, essas empresas não precisam dar lucro, e sim dar emprego para seus cabos eleitorais.

pobre BRASIL.


luiz carlos braga

nova iguaçu - rio

Anônimo disse...

Enquanto o Lula estiver 'tramando' a eleição da Dilma, ele vai 'fingir' que não haverá privatização. Ele é um cara de pau e vai esconder dos 'eleitores de aluguel', pelo tempo necessário, que só privatizando vamos ter um Brasil sério.

Enquanto empresas servirem como 'cabide de emprego', essa cambada vai comer o dinheiro do povo.


Homero Guimarães

Guaratinguetá - SP