quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lula faz campanha, mas
para juristas, é difícil punir

Gerson Tavares
Quando as leis são feitas no Brasil, já vem lá na primeira linha uma “ordem”: “punição só para pobre”. Pelo menos é o que podemos entender quando os crimes acontecem nas classes mais altas e nada acontece. E nesta classe está incluida a política.

O presidente Lula tem feito até piada com a atual situação política, quando ele leva a tiracolo a chefe da Casa Civil para todos os lados, em declarada campanha política. A oposição não acha a menor graça, mas tambem nao cobra atitude mais forte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas o jornal “Estado de Sao Paulo” resolveu ouvir alguns juristas e a resposta foi praticamente unânime na avaliação de que o “metalurgico petista” exagera na promoção de sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Mas para infelicidade do povo brasileiro, a maioria desses juristas reconhece que é difícil a fundamentação jurídica de antecipação da campanha eleitoral. Todos apostam em uma tendência do TSE de continuar a considerar improcedentes as denúncias encaminhadas até agora por PSDB, DEM e PPS contra Lula e Dilma.

Como a Justiça é cega, o tribunal argumenta que há falta de provas ou não é possível vincular os fatos denunciados à disputa eleitoral.

Mas pelo que se nota, além de cega, a Justiça também é surda, muda e conivente quando interessa.

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