segunda-feira, 12 de janeiro de 2009



Tráfico manda no Rio


Claudinho da academia é o vereador da comunidade



RIO – Muita coisa poderia ser evitada, mas como sempre esperam que o pior aconteça para tomar qualquer atitude. Agora, na Rocinha, um projeto que oferecia cursos gratuitos de informática foi obrigado a sair da comunidade, onde já formou 1.080 alunos.

O empresário no ramo de telecomunicações, Paulo Messina, investiu cerca de R$ 12 mil no projeto, mas ele se elegeu vereador. Como todos sabem, a comunidade da Rocinha também elegeu um vereador, o “líder comunitário”, Claudinho da academia, que é investigado por “suposta” coação a adversários políticos que durante a campanha do ano passado tentavam fazer campanha na região. Traficantes da Rocinha ameaçavam os candidatos que ali tentavam entrar.

No início de dezembro passado um dos assessores de Messina foi chamado para uma conversa com os traficantes da Rocinha, que determinaram o fechamento do “projeto educativo”. Eles disseram quer por levar o nome do vereador, não seria possível a permanência do instituto numa localidade que já pertence a um outro político.

Embora o nome do Claudinho não tenha sido citado na “ordem” dos traficantes, fica claro que, se durante a campanha política a Rocinha era fechada a outros candidatos, agora com o “líder comunitário” eleito e já não correndo o risco de uma investigação por parte do TER, Claudinho é o dono do “pedaço”.

E mais uma vez quem sai perdendo é a comunidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas todo mundo sabe que traficante manda nas associações de moradores. Lógico que o prtesidente da comunidade é o cara deles.



Bené

Barra da Tijuca