sexta-feira, 4 de abril de 2014

Por falar em “descer a ladeira”, Dilma está descendo rolando.


Conselho da Petrobras recebeu contrato

de Pasadena 15 dias antes








Quando o diabo tenta, só mesmo se pegando com Deus e como esta não é a marca da Dilma Rousseff, ela correu para os braços do capeta. E estou falando isso porque embora a Dilma diga que não sabia o que estava assinando quando deu o seu aval para a compra de metade de uma “refinaria mixuruca” pelo preço de uma de primeira linha e inteira, agora ficamos sabendo que os membros do Conselho de Administração da Petrobrás receberam, com nada amais e nada menos que 15 dias de antecedência, a cópia da proposta de contrato para a compra daquela metade da refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos, da trading belga Astra Oil. Isto foi colocado pelo advogado do ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, Edson Ribeiro. A operação de compra foi aprovada pelo conselho em fevereiro de 2006, quando aquele conselho era presidido pela hoje presidente da República, Dilma Rousseff. E assim, como o jornal “O Estado de São Paulo” já mostrou, a compra da refinaria teve o voto favorável de Dilma Rousseff.

Ao todo, a Petrobrás pagou US$ 1,2 bilhão, em duas etapas, para comprar uma refinaria que, em 2005, custou US$ 42,5 milhões à Astra Oil, quase 28 vezes menos.

A Dilma disse que a decisão foi tomada com base num "resumo executivo" com "informações incompletas" e técnica e juridicamente falho. No texto, o resumo era creditado ao "diretor internacional", na época, Cerveró. O diretor deixou a Petrobrás em abril de 2012, sendo nomeado para a diretoria da BR Distribuidora. Após a repercussão negativa do caso, ele foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora. Esta demissão até pode ser uma grande jogada do governo para que ele possa sumir sem deixar rastro e não dedurar a Dilma.

Já o advogado do ex-diretor informou que está confirmado para o próximo dia 16, o depoimento de Cerveró na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, em Brasília. E disse: "Ele não se conforma e está indignado de ser colocado como bode expiatório".

Na terça-feira, dia 1º, o advogado de Cerveró esteve em Brasília e, no Congresso, entregou uma carta na qual o cliente se coloca a disposição para prestar esclarecimentos. À Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, entregou uma petição de mesmo teor, colocando-se à disposição para prestar esclarecimentos aos inquéritos em aberto.


É Dilma, você está deixando na reta. Não venha depois reclamar daquelas coisas erradas que fez.

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