Comparecer
para esclarecer
não
é coisa de petista
Quando a presidente da
Petrobrás, a Maria das Graças Foster, resolveu que só iria a comparecer à
Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para explicar as denúncias que
envolvem a estatal, ela estava em seu direito, afinal, ninguém pode ser
obrigado a explicar o inexplicável.
Mas quando ela quis
fazer um “troca-troca”, já que quando a desistência de Foster foi confirmada
pelo presidente da CAE, o Lindbergh Farias, que é senador do PT/RJ, o petista disse que a presidente da
Petrobrás mandou um ofício para a comissão dizendo ter sido orientada pela
liderança do partido no Senado a não comparecer à comissão neste momento.
E como petista alinhado
com os desmandos do pessoal do partido, Lindbergh afirmou que a presidente da
Petrobrás garantiu que se não fosse criada a CPI, ela iria
"imediatamente" à CAE para explicar as denúncias que envolvem a
estatal e quais providências têm sido tomadas pela Petrobrás.
Mas o que ficou
estranho nisso tudo, foi o fato do líder do PT no Senado, o Humberto Costa, ter
anunciado a ida de Graça Foster ao colegiado numa "clara
demonstração" de que o governo estava interessado em falar sobre os fatos
da estatal petrolífera.
Só que ele havia esquecido que o interesse
não passava da página 2.
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