EM EVENTO DA PRESIDÊNCIA,
PADILHADEFENDE PETROBRÁS
E ATACA PSDB
Gerson Tavares
Dilma está muito bem
instruída pelo seu marqueteiro e então resolveu deixar que os outros continuem falando das
“merdas” que ela faz e vai deixando passar em “brancas nuvens” os escândalos de suas
diversas “funções” dentro do governo petista, pois, afinal, ela sabe que agora é hora de pedir votos e qualquer polemica poderá não ser uma boa. Por isso a presidente vem adotando sempre um
discurso populista e evita falar sobre economia e principalmente dos escândalos
envolvendo o governo.
E isso aconteceu durante
uma visita a duas cidades paulistas na semana passada, para entregar casas daquele programa eleitoreiro, "Minha Casa Minha Vida", programa que só serve para caçar votos. Mas como os
escândalos estão aí para todo mundo ver, alguém tinha que sair em defesa do
governo e quem botou a cara no caminho foi o ex-ministro da Saúde Alexandre
Padilha, que é o candidato do PT ao governo de São Paulo, e que tratou de pegar
carona na agenda da Dilma e então falou sobre o rebaixamento o País pela
Standard & Poor's (S&P) e sobre o caso Petrobrás.
E ao ser perguntado
sobre a estratégia dos partidos de oposição de criticarem a capacidade de
gestão da ministra e hoje presidente, usando o episódio da compra da refinaria
de Pasadena, Padilha afirmou: "Toda vez que a oposição tentou fazer algo
como isso, ao invés de construir propostas para o Brasil, perdeu. Se tentarem
vão ser derrotados mais uma vez". Em outras palavras o Padilha chamou o
eleitor brasileiro de alienado.
Quando ao rebaixamento
da classificação do Brasil pelo S&P, Padilha adotou a mesma estratégia de
discurso da presidente em outros momentos. "Quem apostar contra a solidez
da economia do Brasil vai perder". Mas será que alguém ainda pode perder
mais? O que dava para o povo perder ele já perdeu. Daqui para frente só falta
jogar terra por cima.
Já a Dilma, "andando e borrando" para o brasileiro, tratou de entregar 944
apartamentos do Minha Casa Minha Vida, em Bauru, e focou sua fala no tema
habitação, como se aquelas nove centenas fosse a solução da moradia do pobre no País. E deixou clara a sua intenção de não dar entrevista aos
jornalistas e se escondeu das câmeras como pode.
E no discurso Dilma
fala: "os interesses das pessoas em primeiro lugar; de todas as pessoas,
em especial as que mais precisam".
E a Dilma precisa muito
dos votos dos incautos. Ela quer garantir mais quatro anos de negociatas e
agora não mais em termos de compra de uma simples refinaria.
Ela sabe que mais
quatro anos e ela já deverá estar com uma "declaração de bens" em condições de disputar com Lula
uma reportagem na “Forbes”.
O brasileiro que acorde rápido, porque eles, os políticos, estão correndo atrás do tempo.
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