quinta-feira, 3 de abril de 2014

A vergonha é generalizada.



EM EVENTO DA PRESIDÊNCIA,

PADILHADEFENDE PETROBRÁS 

E ATACA PSDB

Gerson Tavares
 







Dilma está muito bem instruída pelo seu marqueteiro e então resolveu deixar que os outros continuem falando das “merdas” que ela faz e vai deixando passar em “brancas nuvens” os escândalos de suas diversas “funções” dentro do governo petista, pois, afinal, ela sabe que agora é hora de pedir votos e qualquer polemica poderá não ser uma boa. Por isso a presidente vem adotando sempre um discurso populista e evita falar sobre economia e principalmente dos escândalos envolvendo o governo.

E isso aconteceu durante uma visita a duas cidades paulistas na semana passada, para entregar casas daquele programa eleitoreiro, "Minha Casa Minha Vida", programa que só serve para caçar votos. Mas como os escândalos estão aí para todo mundo ver, alguém tinha que sair em defesa do governo e quem botou a cara no caminho foi o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que é o candidato do PT ao governo de São Paulo, e que tratou de pegar carona na agenda da Dilma e então falou sobre o rebaixamento o País pela Standard & Poor's (S&P) e sobre o caso Petrobrás.

E ao ser perguntado sobre a estratégia dos partidos de oposição de criticarem a capacidade de gestão da ministra e hoje presidente, usando o episódio da compra da refinaria de Pasadena, Padilha afirmou: "Toda vez que a oposição tentou fazer algo como isso, ao invés de construir propostas para o Brasil, perdeu. Se tentarem vão ser derrotados mais uma vez". Em outras palavras o Padilha chamou o eleitor brasileiro de alienado.

Quando ao rebaixamento da classificação do Brasil pelo S&P, Padilha adotou a mesma estratégia de discurso da presidente em outros momentos. "Quem apostar contra a solidez da economia do Brasil vai perder". Mas será que alguém ainda pode perder mais? O que dava para o povo perder ele já perdeu. Daqui para frente só falta jogar terra por cima.

Já a Dilma, "andando e borrando" para o brasileiro, tratou de entregar 944 apartamentos do Minha Casa Minha Vida, em Bauru, e focou sua fala no tema habitação, como se aquelas nove centenas fosse a solução da moradia do pobre no País. E deixou clara a sua intenção de não dar entrevista aos jornalistas e se escondeu das câmeras como pode.

E no discurso Dilma fala: "os interesses das pessoas em primeiro lugar; de todas as pessoas, em especial as que mais precisam".

E a Dilma precisa muito dos votos dos incautos. Ela quer garantir mais quatro anos de negociatas e agora não mais em termos de compra de uma simples refinaria.


Ela sabe que mais quatro anos e ela já deverá estar com uma "declaração de bens" em condições de disputar com Lula uma reportagem na “Forbes”.  

O brasileiro que acorde rápido, porque eles, os políticos, estão correndo atrás do tempo.

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