terça-feira, 22 de abril de 2014

A turma do "Rouba a Jato" está em maus lençóis.



POLICIA FEDERAL VAI APERTAR

O CERCO AOS “BANDIDOS”

Gerson Tavares








Para quem pensava que tudo havia chegado ao fim, a Polícia Federal está acenando que irá abrir novos inquéritos no âmbito da Operação Lava Jato para investigar especificamente fraudes em licitações, desvios de recursos públicos, corrupção ativa e passiva e sonegação fiscal. Mas tem gente “querendo tirar o braço da seringa”, já que nessa etapa da investigação a meta principal é identificar servidores e administradores públicos e políticos envolvidos com o doleiro Alberto Youssef, que é o personagem central da “Lava Jato”, que foi deflagrada em 17 de março para estancar esquema de lavagem de dinheiro que pode alcançar R$ 10 bilhões.

A Polícia Federal já concluiu quatro inquéritos e indiciou 46 investigados, entre eles Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. O ex-executivo da estatal foi indiciado em um desses inquéritos, da Operação Bidone, que é o desdobramento da “Lava Jato”, pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Costa e Youssef estão presos em caráter preventivo, por ordem da Justiça Federal, mas até que poderia ser definitivamente.  O trabalho agora da PF é para produzir novos inquéritos para estabelecer os vínculos do doleiro e do ex-diretor da Petrobrás com agentes públicos e políticos.

A PF tem quase certeza que Youssef se infiltrou em órgãos públicos por meio de empresas de fachada para conquistar licitações milionárias. Na Petrobrás, aquela empresa que a Dilma tentou afundar, o braço do doleiro teria sido Paulo Roberto Costa, segundo suspeita a PF.

Os novos inquéritos terão base no estudo do material apreendido em poder do doleiro e do executivo. Com Youssef, os federais encontram sete aparelhos celulares. Ele foi preso em São Luís do Maranhão, em uma das empresas “laranja” do doleiro, onde a PF recolheu outros 27 celulares. A PF pediu autorização judicial para a análise e cruzamento dos dados dos 34 aparelhos “a fim de possibilitar a real dimensão dos contatos do doleiro preso”, medida que ainda depende de extração dos milhares de arquivos de mensagens de SMS, bem como aplicativos de conversação, tais como whatsapp, viber e outros. Só sei que na residência do ex-diretor da Petrobrás a PF apreendeu um HD e 37 pen drives que estão sendo analisados.

É isso aí. Tem que apertar. “Se apertar o 'bandido' geme”.


Vamos moralizar.

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