MARINHA
SUSPENDE PREGÃO DE
MAIS DE 180
MIL GARRAFAS
DE BEBIDA
ALCOÓLICA
Gerson Tavares
Como diria o meu
bisneto, um politizado menino de 14 meses, “Caraca!”. O dinheiro do cofre do governo,
quando cai nas mãos dos homens em postos de comando, corre o sério risco de
sumir. E a Marinha do Brasil se viu obrigada a suspender pregão para a compra
de bebidas e alimentos e determinou a abertura de sindicância destinada a
investigar a negociata.
O objetivo desta
suspensão é apurar se na preparação da compra para o Centro de Instrução
Almirante Alexandrino (CIAA), conhecido como Quartel dos Marinheiros, houve excessos
na quantidade e orçamento estimados. Estão lá na lista de compras mais de 180
mil garrafas de bebida alcoólica de 29 tipos. Nesta mesma lista contavam 588
itens, como carnes, verduras, biscoitos e água mineral.
Mas esta medida tomada
pela Marinha só foi comunicada na noite de sexta-feira depois que o jornal “O
Estado de S.Paulo” questionou a Força militar com base em informações do site
ComprasNet, do governo federal.
Entre os produtos que
seriam licitados estão 2.574 garrafas de "aguardente/ caninha, incolor,
similar a 51"; 131.200 latas de cerveja "similar Skol ou Brahma"
e 3.045 garrafas de 900 a 1000 ml de conhaque "similar a Dreher". Há
ainda dez tipos de licor: de 215 garrafas de Amarula a 150 frascos de
Frangelico, passando por outros produtos, como Curaçau Blue, creme de cassis e
Cointreau (139 garrafas cada) e licor de cacau similar a Stock (277 unidades).
Há ainda espaço para vinhos: 1.025 garrafas de 750 ml de branco seco, 347 de
porto e 3.380 de tinto. O pedido inclui uísque (1.053 litros de escocês similar
a Johnnie Walker Red Label oito anos, e 907 litros do uísque 12 anos), além de
Martini, rum, vodka, saquê, vermute (este, Cinzano, 187 garrafas).
Como o Estadão conseguiu as
informações no site ComprasNet, que é um site do governo federal, não é
possível que isso não tivesse o consentimento da presidente da República.
Quer saber? A
Dilma é a principal culpada dessa “farra do boi”. Aliás, também culpada como foi no caso de Passadena.
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