sexta-feira, 25 de abril de 2014

As fragatas da Marinha do Brasil estavam desgovernadas


MARINHA SUSPENDE PREGÃO DE
MAIS DE 180 MIL GARRAFAS
DE BEBIDA ALCOÓLICA

Gerson Tavares
 
  







Como diria o meu bisneto, um politizado menino de 14 meses, “Caraca!”. O dinheiro do cofre do governo, quando cai nas mãos dos homens em postos de comando, corre o sério risco de sumir. E a Marinha do Brasil se viu obrigada a suspender pregão para a compra de bebidas e alimentos e determinou a abertura de sindicância destinada a investigar a negociata.

O objetivo desta suspensão é apurar se na preparação da compra para o Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), conhecido como Quartel dos Marinheiros, houve excessos na quantidade e orçamento estimados. Estão lá na lista de compras mais de 180 mil garrafas de bebida alcoólica de 29 tipos. Nesta mesma lista contavam 588 itens, como carnes, verduras, biscoitos e água mineral.

Mas esta medida tomada pela Marinha só foi comunicada na noite de sexta-feira depois que o jornal “O Estado de S.Paulo” questionou a Força militar com base em informações do site ComprasNet, do governo federal.

Entre os produtos que seriam licitados estão 2.574 garrafas de "aguardente/ caninha, incolor, similar a 51"; 131.200 latas de cerveja "similar Skol ou Brahma" e 3.045 garrafas de 900 a 1000 ml de conhaque "similar a Dreher". Há ainda dez tipos de licor: de 215 garrafas de Amarula a 150 frascos de Frangelico, passando por outros produtos, como Curaçau Blue, creme de cassis e Cointreau (139 garrafas cada) e licor de cacau similar a Stock (277 unidades). Há ainda espaço para vinhos: 1.025 garrafas de 750 ml de branco seco, 347 de porto e 3.380 de tinto. O pedido inclui uísque (1.053 litros de escocês similar a Johnnie Walker Red Label oito anos, e 907 litros do uísque 12 anos), além de Martini, rum, vodka, saquê, vermute (este, Cinzano, 187 garrafas).


Como o Estadão conseguiu as informações no site ComprasNet, que é um site do governo federal, não é possível que isso não tivesse o consentimento da presidente da República. 

Quer saber? A Dilma é a principal culpada dessa “farra do boi”. Aliás, também culpada como foi no caso de Passadena.

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