quarta-feira, 23 de abril de 2014

Para sorte do Brasil, Dilma está caindo todo dia.



PESQUISA MOSTRA QUE O POVO

ESTÁ DE “SACO CHEIO”

Gerson Tavares
 







Os petistas nunca se sentiram tão “Judas” como agora, depois do resultado da última pesquisa quando a avaliação do governo Dilma Rousseff segue em seu martírio, e logo no início da Semana Santa mostrou clara a tendência de piora, com índices que já estão beirando os patamares que foram apresentados logo após as manifestações de junho do ano passado, quando ela teve que apelar para os baderneiros e só assim, tirar a população das ruas.

A pesquisa do Ibope que foi divulgada na quinta-feira da Semana Santa revela que a parcela dos brasileiros que considera a gestão da Dilma como ótima ou boa, oscilou negativamente pela terceira vez no ano, passando de 36% em março para 34% em abril. Em dezembro, no pico da recuperação pós-protestos, a aprovação chegou a 43%, mas já em fevereiro era de 39%.

De outro lado, a avaliação negativa do governo é a segunda pior da série histórica do governo Dilma, tendo subido de 27% em março para 30% em abril. Este índice só não é pior do que o apurado em julho de 2013, quando chegou a 31% e empatou com a avaliação positiva do governo, que despencara de 55% para os mesmos 31%. Aquela pesquisa foi a primeira após a massificação dos protestos de rua nas principais cidades do País.

A queda da aprovação da administração federal tem uma relação com a piora do cenário econômico, que é de assustar qualquer um. O índice de confiança do consumidor, que é o indicador com a maior correlação com a avaliação do governo, registrou em fevereiro a maior queda mensal de sua história, quando baixou 4,5%, chegando ao menor nível desde julho de 2009.

E para piorar este patamar foi mantido em março. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação, teve alta de 0,92% em março, maior taxa mensal em 11 anos.

Claro que isso aconteceu quando a presidente Dilma se viu exposta ao noticiário negativo em relação à sua capacidade de gestão após a revelação de que ela deu aval à compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobrás quando era presidente do conselho de administração da estatal. Das duas uma: “ou a Dilma levou muita grana para dar aquele aval, ou então ela não passa de uma grande boçal”. E eu acho que a primeira opção é a certa.

Como a avaliação do governo caiu, o Ibope pesquisou também a opinião dos brasileiros sobre o desempenho pessoal de Dilma na Presidência. E não deu outra: “também caiu”. Sua conduta é aprovada por 47% e desaprovada por 48%. Em março, a taxa de aprovação era de 51%, e a de reprovação, 43%.


Pelo que deu para notar, Dilma vai acabar não sendo nem candidata em outubro. 

Por tudo isso, é melhor sair agora que cair de quatro.

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