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Motorista
não pode ser punido se
recusar fazer teste de embriaguez
Este
aparelhinho
pode matar
Eu
já falei várias vezes que obrigar o motorista a soprar naquele “bafômetro”
infectado, é um crime que as autoridades estão fazendo contra a população. e
agora a Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer contrário à punição
administrativa de motoristas que se recusam a fazer teste de embriaguez ao
volante. O documento é assinado pela subprocuradora-geral Deborah Duprat e
integra três ações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).
Já
na primeira Lei Seca, de 2008, o Código de Trânsito Brasileiro foi alterado
para permitir penalidades e medidas administrativas ao condutor que se recusar
a fazer testes, exames clínicos ou perícias para comprovar embriaguez ao
volante. A norma foi mantida mesmo com as alterações da nova Lei Seca, de 2012.
Para
o Ministério Público, a regra deve ser derrubada porque é inconstitucional.
“Não se permite ao Estado compelir os cidadãos a contribuir para a produção de
provas que os prejudiquem”, fala Duprat.
Mas
eu digo que até poderia soprar no “bafômetro”, mas se o aparelho fosse descartável,
como existe à venda. Só o bocal descartável não afasta o perigo de alguém
transmitir bactérias para os outros motoristas que soprarem o mesmo aparelho.
Dirigir alcoolizado é crime, mas será que não podemos considerar o uso desse bafometro também um crime?
Um comentário:
Mas o bafometro não é descartável? pelo menos eu ouvi um deputado falar que era, mas agora você diz que só o bocal é descartável?
Então podemos pegar doenças só para provar que não bebemos?
Isso é sacanagem.
São Paulo
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