terça-feira, 12 de março de 2013


Miserável é este governo

Gerson Tavares






Mais uma vez foi feito o lançamento do “Fim da Miséria” no governo petista. Desta vez a Dilma resolveu lançar um novo slogan e assim "O fim da miséria é só um começo" entrou em ritmo de enganação para início da campanha política antecipada que o PT colocou na rua e na mídia.

E foi assim, lançando mais uma campanha da série “Fim da Miséria VI”, a presidente Dilma Rousseff antecipou-se às críticas dos que certamente apontariam as fragilidades sociais vividas pelas famílias que agora irão passar a receber uma renda de R$ 70 por pessoa.

Dilma faz, mas sabe que “as pessoas que pensam” irão falar e entre essas pessoas está o professor da Universidade Federal do ABC e pesquisador do Cebrap, Arilson Favareto, que fez a sua avaliação. Ele publicará nas próximas semanas um estudo que compara a evolução dos indicadores de renda, pobreza e desigualdade entre 2000 e 2010. A pesquisa mostra que em 70% do País a melhora desses três indicadores caminhou junta, mas a desigualdade persiste.

Claro que esses três indicadores são em razão dos dez anos de Bolsa Família, mas isso não quer dizer que a miséria deixou de estar entre aqueles que estão recebendo “esmola” do governo.

Mas para o governo, ele foi muito feliz com esse slogan, porque, pelo que diz, esta foi à maneira de se adiantar às críticas. Com essa posição o governo quer se adiantar às críticas de que o patamar de R$ 70 é muito baixo e que não acaba com a fome e muito menos com a miséria.

Dilma sabe que está jogando para a arquibancada, aliás, coisa própria do Lula que é fã do futebol, mas Dilma que é conhecedora de todos oa problemas e sabe que a miséria não terá fim assim, num passe de mágica, sabe que usando esse discurso, a tendência é que pelos próximos dez anos a agenda do combate à pobreza poderá garantir muitos votos e muitas eleições.

E é aí que vem a pergunta: será que os próprios miseráveis não vão começar a cobrar seu lugar na classe média? Mas esse problema para o governo ainda está muito distante. Por enquanto “Os Miseráveis” vão ficando nos livros e nas telas dos cinemas e o pobre faminto vai ficando com sua “Bolsa Troca”, que quer dizer, “troca de esmola por voto”.

Afinal, 2014 vem aí e Dilma está na expectativa de ser candidata a reeleição. Mas isso se Lula deixar.

2 comentários:

Urbano Lopes Filgueiras disse...

A Dilma diz que os miseráveis estão acabando porque ela não anda pelas ruas. O Lula depois que ficou rico pegou essa mania e a Dilma sabe que tem que fazer tudo que seu "mestre" mandar.
N+Mas acabar com a miséria no Brasil, só mesmo matando todos os miseráveis, mas aí vai ser a maior matança da história do mundo.
Passo Fundo - RS

Nádia Valente disse...

Vamos ser sempre um país de miseráveis. Quem vende o seu voto não merece um bom governo e a ganancia por uma simples bolsa família está fazendo o eleitor se vender e pior, se vender muito barato.
Diamantina - Minas Gerais