“Feliz
esse ano” que
virou pesadelo
Gerson
Tavares
Tudo estava correndo bem, eu já vislumbrava
que “feliz esse ano” seria, mas até meus sonhos já começaram a virar pesadelo.
E foi na noite de sábado para domingo, depois de me entregar aos “braços de
Morfeu”, que senti que nem só de sonho vive o pobre mortal.
Pois
foi em um sonho, que aconteceu na noite de sábado para domingo, que de uma hora
para outra vi reencarnado o nazista alemão Adolf Hitler e que para disfarçar
sua personalidade veio morar no Brasil, raspou o bigodinho, se travestiu de
religioso e começou a faturar uma “grana de respeito” dos fieis que tinham
certeza que só ele era o grande elo de ligação com o Jesus e ainda, que só
seriam salvos se o Adolf desse o seu aval.
E
foi assim, com todo esse prestigio conseguido, que o Adolf Hitler resolveu se
candidatar a deputado federal por São Paulo e com o apoio de um partido que tem
na direção um dos grandes “bandidos” da nossa política, depois de eleito, em
Brasília acabou sendo escolhido pelos seus companheiros de partido para
comandar os Direitos Humanos e assim, colocaram um nazista travestido de “gente
de bem” para cuidar dos direitos, até ali, humanos.
Mas não é porque está na
Câmara que o Adolf Hitler parou de pegar grana dos fieis e assim, quase todos
os dias ele recebia motos, carros, casas e apartamentos e em troca os fieis
recebiam dele o tíquete de entrada no céu. Até que um “não muito fiel” resolveu
dar o cartão do banco para o Adolf, mas espertinho, aquele “não muito fiel”,
não falou para o pastor a senha do cartão. Era só o que faltava, um fiel “pé de
chinelo” querendo passar aquele travestido de pastor e ainda de “deputado
federal”, para trás. Foi aí que não prestou e o Adolf foi para o “palco” e
desceu a “ronca” naquele que, daquele momento em diante, passou a ser um “nada
fiel”.
E
o pesadelo estava em pleno transcurso, quando as redes sociais passaram a
mostrar as “sacanagens” do Adolf Hitler. E foi então que ele revolveu armar uma
saída para aquela “saia justa” em que se meteu. Então, mais uma vez foi ao
“palco” e levando um “fiel laranja” fez com que esse “laranja” dissesse que
depois que deu o cartão a sua vida melhorou “mil vezes”. Mas o Adolf esqueceu
que ele havia falado que aquele “infiel” depois não viesse reclamar, dizendo
que Jesus o esqueceu. Mas pelo jeito, Jesus deu a maior força para o “infiel” e
deixou o dublê de pastor e deputado de “cara grande”. Isso se é verdade que
aquele fiel que ele apresentou é o dono do cartão.
E
foi neste momento que eu acordei e vi que tudo não passou de um pesadelo que só
serviu para que eu viesse para o computador. Senti naquele momento a grande a
semelhança dos meus sonhos que sempre acabam em pesadelo, com a realidade da
nossa política e com os trambiqueiros que se “nomeiam” pastores e que fazem de
seus altares verdadeiros “palcos de sacanagem”, uns fazendo milagres e outros
com aquele papo de “171” contra uma população que só está à procura de uma
tábua de salvação.
2 comentários:
Você foi muito feliz nesta colocação. Adolf Hitler é a imagem exata desse pastor ladrão, por tudo que estamos vendo nos vídeos que estão sendo veiculados na internet.
Feliz foi você quando escreveu sua crônica 'Feliz esse ano'. Hitler é pinto perto desse pastor.
Ubatuba - SP
O chico Anízio não fazia o 'Vampiro Brasileiro'? Este que está aí hoje, pode ser oi Hitler Brasileiro. Sim, por que não?
Serve como um bom personagem para o 'Zorra Total'. O Chico não fazia o 'Painho'? Porque não o 'Infelizinho'?
Este cara só levando na piada. Ele é perigoso, mas com uma gozação ele acaba rápido.
Fortaleza - CE
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