segunda-feira, 18 de março de 2013


“Feliz esse ano”  que 

virou pesadelo

Gerson Tavares







Tudo estava correndo bem, eu já vislumbrava que “feliz esse ano” seria, mas até meus sonhos já começaram a virar pesadelo. E foi na noite de sábado para domingo, depois de me entregar aos “braços de Morfeu”, que senti que nem só de sonho vive o pobre mortal.

Pois foi em um sonho, que aconteceu na noite de sábado para domingo, que de uma hora para outra vi reencarnado o nazista alemão Adolf Hitler e que para disfarçar sua personalidade veio morar no Brasil, raspou o bigodinho, se travestiu de religioso e começou a faturar uma “grana de respeito” dos fieis que tinham certeza que só ele era o grande elo de ligação com o Jesus e ainda, que só seriam salvos se o Adolf desse o seu aval.

E foi assim, com todo esse prestigio conseguido, que o Adolf Hitler resolveu se candidatar a deputado federal por São Paulo e com o apoio de um partido que tem na direção um dos grandes “bandidos” da nossa política, depois de eleito, em Brasília acabou sendo escolhido pelos seus companheiros de partido para comandar os Direitos Humanos e assim, colocaram um nazista travestido de “gente de bem” para cuidar dos direitos, até ali, humanos. 

Mas não é porque está na Câmara que o Adolf Hitler parou de pegar grana dos fieis e assim, quase todos os dias ele recebia motos, carros, casas e apartamentos e em troca os fieis recebiam dele o tíquete de entrada no céu. Até que um “não muito fiel” resolveu dar o cartão do banco para o Adolf, mas espertinho, aquele “não muito fiel”, não falou para o pastor a senha do cartão. Era só o que faltava, um fiel “pé de chinelo” querendo passar aquele travestido de pastor e ainda de “deputado federal”, para trás. Foi aí que não prestou e o Adolf foi para o “palco” e desceu a “ronca” naquele que, daquele momento em diante, passou a ser um “nada fiel”.

E o pesadelo estava em pleno transcurso, quando as redes sociais passaram a mostrar as “sacanagens” do Adolf Hitler. E foi então que ele revolveu armar uma saída para aquela “saia justa” em que se meteu. Então, mais uma vez foi ao “palco” e levando um “fiel laranja” fez com que esse “laranja” dissesse que depois que deu o cartão a sua vida melhorou “mil vezes”. Mas o Adolf esqueceu que ele havia falado que aquele “infiel” depois não viesse reclamar, dizendo que Jesus o esqueceu. Mas pelo jeito, Jesus deu a maior força para o “infiel” e deixou o dublê de pastor e deputado de “cara grande”. Isso se é verdade que aquele fiel que ele apresentou é o dono do cartão.

E foi neste momento que eu acordei e vi que tudo não passou de um pesadelo que só serviu para que eu viesse para o computador. Senti naquele momento a grande a semelhança dos meus sonhos que sempre acabam em pesadelo, com a realidade da nossa política e com os trambiqueiros que se “nomeiam” pastores e que fazem de seus altares verdadeiros “palcos de sacanagem”, uns fazendo milagres e outros com aquele papo de “171” contra uma população que só está à procura de uma tábua de salvação.

E foi assim que senti que “feliz esse ano” não será.          

2 comentários:

Natalino Borges disse...

Você foi muito feliz nesta colocação. Adolf Hitler é a imagem exata desse pastor ladrão, por tudo que estamos vendo nos vídeos que estão sendo veiculados na internet.
Feliz foi você quando escreveu sua crônica 'Feliz esse ano'. Hitler é pinto perto desse pastor.
Ubatuba - SP

Luiz Carlos Santoa disse...

O chico Anízio não fazia o 'Vampiro Brasileiro'? Este que está aí hoje, pode ser oi Hitler Brasileiro. Sim, por que não?
Serve como um bom personagem para o 'Zorra Total'. O Chico não fazia o 'Painho'? Porque não o 'Infelizinho'?
Este cara só levando na piada. Ele é perigoso, mas com uma gozação ele acaba rápido.
Fortaleza - CE