Antonio Palocci, um “safardana”
de primeira linha
Infelizmente a realidade no momento do país está trazendo uma grande desconfiança entre a população. Em pesquisa do ICJ Brasil (Índice de Confiança na Justiça), da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (Direito GV), revela que 39,8% da população avalia que o Supremo Tribunal Federal (STF) “não agiu de forma neutra ou agiu com pouca neutralidade” no julgamento que livrou o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, de ação criminal por quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. A consulta foi feita no quarto trimestre de 2009.
Outros 38,6% dos entrevistados consideraram a atuação do Supremo “neutra” ou “muito neutra” e 21,7% não souberam responder à pergunta.
De acordo com a professora Luciana Gross Cunha, coordenadora do ICJ Brasil, chegou a 39,8% a média nacional dos que não viram neutralidade do STF. O porcentual cresce para 40,4% em Brasília, 42,5% em Porto Alegre e 43,7% em São Paulo. Outras capitais apresentaram respostas abaixo da média nacional: Salvador (33,1%), Rio (38,2%), Recife (37,7%) e Belo Horizonte (31,6%).
Em um país onde existem os “guetos” onde sao distribuidas as “esmolas oficiais”, quase sempre as pesquisas são de resultados “pró governo”.

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