terça-feira, 22 de julho de 2008



De cobrança em cobrança, a Agenco faturou alto



Agenco garante que centro esportivo vai sair do papel


RIO – Segundo a Agenco, todas as cobranças do Condomínio da Vila do Pan foram realizadas de acordo com os termos da Escritura de Promessa de Compra e Venda que, de acordo com a empresa, tinham cláusulas absolutamente transparentes.

“Na informação prestada aos adquirentes da Vila foi dito que o Centro Esportivo seria entregue futuramente e a sua utilização não seria de exclusividade dos moradores. Por falta de infra-estrutura (ruas e pontes) que ficaria a cargo do poder público, o centro não pôde ser construído. Foi escolhido um outro local que já possui infra-estrutura. Já a área comercial nunca esteve em qualquer outro documento jurídico ou comercial”, informou a Agenco.

Os proprietários dos imóveis discordam da informação passada pela Agenco. “Temos como comprovar que estas promessas foram feitas. Além disso, no mapa do empreendimento não constava a favela Chico City, que cresce a cada dia atrás da Vila”, reclamou José Henrique, sem esconder a insatisfação com a construtora.

Através de e-mail, o prefeito Cesar Maia informou que por conta de problemas na transferência de recursos federais destinados ao projeto da Vila, ocorreram os problemas nas chamadas obrigações públicas, ou seja, as destinadas ao poder público. Segundo César Maia, o problema será resolvido já nos próximos dias. César foi um dos maiores entusiastas da Vila do Pan.

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