segunda-feira, 28 de julho de 2008

Tem “curral” fechado na eleição carioca


Gerson Tavares


Já tem candidato arrependido no Rio de Janeiro. Fazer política onde a bandido manda é muito complicado e perigoso. Quando a gente fala em bandido, esteja certo que incluímos, no mesmo “saco”, as milícias, os lideres comunitários, os lideres de movimentos em geral. Neste caso, aqui na cidade do Rio, está uma liderança que nada tem a ver por aqui. Um dos lideres do MST, este movimento dos sem terra e sem moral, que muitos recebem terras e passam logo à diante por “uma boa grana”, está logo ali na Rocinha, fazendo campanha para um “líder” comunitário. O nome do candidato não tenho porque falar, afinal, não estou aqui para fazer propaganda política, mas quem está por aqui, fazendo um tremendo oba-oba para aquele, é o José Rainha Junior, aquele de deveria estar preocupado lá com seu reduto, no Pontal do Paranapanema, em São Paulo.

Mas não. Ele está preocupado em tumultuar mais ainda a cidade do Rio. Como se não bastasse os “aloprados” que temos por aqui, ainda vem mais esse, tentar fechar um “curral eleitoral” para o seu afilhado ou companheiro, não sei, mas que há um interesse maior nessa campanha, não há a menor dúvida.

Todos pos candidatos que estão indo até a região da Rocinha estão encontrando dificuldades para lá chegar e fazer pó seu “corpo a corpo”. Lá está fechado para o “candidato local”. Uma candidata que se atreveu a ir até lá, teve que recorrer ao Tribunal Eleitoral e lá só conseguiu entrar acompanhada pela polícia, mesmo assim, ainda foi abordada por uma tal de Niúra, que se diz representante do MST e que estava ali para representar os ideais do movimento na favela.

Só quem entra é gente do candidato local. Para prefeito, o Crivella pode, mas Chico e Mollon estão reclamando. Não tenho nada com isso, mas o TRE precisa ficar atento. O MST pode assumir a eleição e aí, babau.

Mas é hora de ficarmos em alerta porque essa turma dos “sem terra” não brinca em serviço. Qualquer hora eles fecham a Lagoa-Barra e na maior cara de pau tomam a Gávea, São Conrado e adjacências para formarem ali, um grande “Condomínio dos Sem Terras do Brasil” e depois de tomarem posse, venderem suas posses por um dinheirão de dar inveja a qualquer pastor.

Agora, com os últimos fatos acontecidos nas comunidades mais carentes, com “bandidos” fechando as portas para a maioria dos candidatos e ainda obrigando jornalistas a apagarem imagens de suas maquinas fotográficas, fica provado que fazer política por aqui, deixou de ser um ato cívico e transformou-se em um ato insano.

Nenhum comentário: