quinta-feira, 24 de julho de 2008

BRASIL
MPF precisa de prazo maior para
apurar queixas de Protógenes


Protógenes está fazendo o curso, mas continua na crista da crise



BRASÍLIA - O procurador da República Roberto Antonio Dassié Diana, coordenador do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Federal em São Paulo, disse ontem, que o procedimento administrativo aberto para apurar as queixas do delegado Protógenes Queiroz, de que teria sido afastado do comando da Operação Satiagraha pela direção da Polícia Federal, não deverá ser concluído no prazo inicial de 30 dias, a vencer em 20 de agosto.
“Até pela quantidade de informações que solicitei, eu imagino que não esteja solucionado em 30 dias, o que implicaria na prorrogação por 90 dias”, afirmou Dassié. O procedimento foca a eventual ocorrência de obstrução aos trabalhos do delegado e também o vazamento de informações.

O procurador analisa no momento a íntegra da gravação da reunião realizada na sede da PF, no dia 14 de julho, quando foi selada a saída de Protógenes. A PF divulgou na última semana trechos editados da conversa.

Paralelamente, Dassié já solicitou uma série de novas informações à PF e aguarda o recebimento. Um dos questionamentos envolve o caráter da gravação da reunião. “Questiono se foi um procedimento de praxe ao longo da operação ou uma prática isolada”, falou o procurador.

Dassié pediu à PF cópias de todas as solicitações de material e recursos humanos feitas pelo delegado Protógenes, ao longo da investigação. O procurador quer também cópia do inquérito em curso dentro da própria PF para apurar vazamentos.

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