Quadrilha
violou sigilo de ex-diretor do Dnit
Gerson
Tavares
Vocês
ainda lembram-se desse nome, tenho certeza. Já que lembram do nome, então vamos ao caso. O
ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o
“incrível Dnit”, Luiz Antonio Pagot, foi alvo de uma quebra
ilegal de sigilo de informações cometida pela quadrilha investigada na Operação
Durkheim, da Polícia Federal, quando foi afastado do Dnit em meados do ano
passado em meio a denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes e teve o
sigilo de informações quebrado em 5 de julho de 2012, segundo a PF.
E a violação ocorreu no mesmo dia em que Pagot foi convocado a prestar depoimento à
CPI do Cachoeira. Um dos membros da quadrilha acessou dados de Pagot no sistema
Infoseg, que reúne informações de órgãos públicos de segurança e fiscalização.
Só funcionários desses órgãos, com uso de senhas, podem acessar o sistema.
A
Polícia Federal descobriu que a violação foi feita pelo araponga de Goiânia, Manuel Xufre. Em e-mail a outro suposto integrante da quadrilha, Xufre adverte
sobre os dados de Pagot e grifa: "Toma atenção com isso".
Quase
no final do mês de agosto, Pagot afirmava à CPI que foram antiéticas as
intermediações que realizou para obter doações para a campanha da presidente
Dilma Rousseff. Ainda por informação da PF, a quadrilha também obteve dados
sigilosos do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do líder do governo no
Senado Eduardo Braga, do PMDB/AM, do ex-ministro da Previdência Carlos Gabas e
de dois desembargadores.
Como no Brasil tudo acaba em futebol ou samba, neste caso foi o vice-presidente da Confederação Brasileira de
Futebol, o Marco Polo Del Nero que virou também alvo da investigação. A operação
também apontou que há indícios de que o escritório especializado em direito de
família da advogada Priscila Corrêa da Fonseca, conhecida como a "rainha
do divórcio", usou dados sigilosos obtidos por investigados pela PF em
causas de clientes.
E
já que entrou até a “rainha do divórcio”, o juiz da 2ª Vara Criminal Federal de
São Paulo Márcio Ferro Catapani apontou que Priscila "se vale dos serviços
das 'detetives' Eliane Francisca Pereira e Sueli Ramos de Lira para obter dados
sigilosos de pessoas físicas e jurídicas, inclusive, de pessoas que figuram em
processos judiciais nos quais atua". Mas em
nota, o escritório afirma que "jamais trabalhou com o objetivo de obter
informações sigilosas".
Mas
se Priscila em seu dia a dia trabalha com essa arma, já que na maioria dos
divórcios, que são quase sempre complicados, sempre acaba procurando uma forma
de descobrir dados sigilosos, porque neste caso específico, “aquilo” não
aconteceu?
Acorda
Priscila! Conta outra que essa está manjada.
4 comentários:
Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão. E nesta máxima que eles se sustentam nos lugares chaves desses governos se=m escrúpulos que já tomam o Brasil por quase 10 anos.
Nunca se viu tantos escândalos juntos em tão pouco tempo de comando.
Pobre poo brasileiro que ainda não aprendeu que é 'ele' o culpado de tudo de pior que estamos passando.
É hora de acordar, se dar um sacolejo nessa situação.
Vamos para as ruas, vamos para a luta, se necessário, mas vamos respeitar nossos filhos que precisam crescer em um Brasil de verdade.
Lages - Santa Catarina
E desde quando esses caras podem exigir que seus desmandos não sejam violados? Todos são criminosos e assim se forma uma ciranda de crimes que só mesmo com um país sem comando pode acontecer.
Precisamos urgente de governo honesto, senão vamos dar com os burros n'água.
Por favor, vamos trocar. Onde coloquei 'burros', vamos colocar analfabetos, porque de burros eles não têm nada.
Nanuque – BA
Só tem ladrão. Parece até a 'Arca do Ali Babá'.
este é o governo de quem não se preparou para ser situação.
Guaratinguetá SP
Serpa que nem a classe de gatunos é mais aliada? Parece que todos agora estão roubando a todos. Bem, pode ser que assim o PT acabe, porque com um entregando o outro, vamos acabar com a quadrilha toda engaiolada.
Sonho com esse dia.
Londrina
Postar um comentário