A fonte secou

Gerson Tavares

Cachoeira livre, mas nem tanto. Pelo que deu para pensar quando depois de uma saidinha rápida para um jantar com a esposa, o "cascatinha" voltou ao “xilindró”. Mas o seu advogado, o Nabor Bulhões (?), que defende o bicheiro com garras e dentes, se movimentou, virou o mundo de pernas para o ar e mais uma vez tirou seu “patrão” da “tranca”. 

Para o advogado "Quase", a prisão de Cachoeira é desnecessária e atenta contra decisão do TRF, que confirmou a concessão de um habeas corpus para Cachoeira. Mas o bicheiro voltou a ser preso, depois de ter sido condenado a 39 anos, 8 meses e 10 dias de prisão pelo juiz Alderico Rocha Santos, da Justiça Federal de Goiás. Na sentença, o juiz determinou a imediata prisão de Cachoeira.

E foi aí que o causídico falou do alto de sua cátedra: “Foi um golpe na presunção de inocência, uma antecipação da punição. Não havia necessidade dessa prisão-espetáculo. Não se faz um sistema jurídico com espetáculo, violação de direitos e garantias”

Desculpe seu Nabor “Quase”, mas um pilantra que está condenado a mais de 39 anos de prisão, tem mais é que ficar na “tranca” e de preferência em regime de “trabalhos forçados”.

E a mulher do Cachoeira, a Andressa Mendonça, não para de correr atrás para tirar seu amado das grades em definitivo. Enquanto ele esteve "guardado", ela foi até lá para falar com o “safadinho”, mas  ficou na saudade porque não conseguiu visitar o marido e foi então que resolveu deixar com os agentes uma sacola com pertences do “cascata”.

Mas enquanto isso, o advogado Nabor “Quase” corria atrás de livrar seu patrão da cadeia. E tanto fez até que conseguiu.

Não  sei não, mas esse Nabor "Quase" deve estar recebendo “uma baba”.