Base abandona Negromonte e poupa petistas

Negromonte ficou sozinho no barco
Todo mundo lá no Planalto já sabe que ele é nome certo a ser substituído na reforma ministerial. Todos já sabem que o ministro das Cidades, Mário Negromonte, foi rifado pelo governo, abandonado pela base aliada e por ala de seu próprio partido, o PP.
Primeiro foi feita uma blindagem para garantir o nomes dos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), Miriam Belchior (Planejamento) e Alexandre Padilha (Saúde) para depois os aliados aprovarem requerimento apresentado pela oposição convidando Negromonte para depor na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, no dia 14.
Lógico que o comportamento dos governistas aborreceu parte do PP. Carlo Magno, do PP de Roraima foi um que pulou: "Foi um acordo que fizemos para o ministro vir aqui. Nem precisava ter votado o requerimento". Ele diz isso porque já estava escalado como um dos que deve negociar a ida de Negromonte ao Congresso. Ele e o deputado Esperidião Amin (PP-SC) reclamaram da atuação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que subscreveu o requerimento da oposição.
Mas eles esquecem que é sempre assim. Quando a desgraça cai sobre a cabeça de alguém, quem está na reta é o primeiro a “sarta de banda”.
Mas pelo menos o Negromonte ainda tem mais doze dias de vida fácil.
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