quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

‘Faxina’ extrapola ministérios e atinge PF, Receita e até a CGU



Dilma sabe de tudo, mas finge que não está nem aí


Nesses onze meses do governo Dilma Rousseff, o Brasil assustiu a quebra de todos os recordes em termos de corrupção, quando seis ministros foram demitidos por envolvimento com “roubos”. Isso fez do governo da Dilma um símbolo de corrupção governamental.

Dilma falou desde o segundo escândalo envolvendo ministros, que iria fazer uma faxina, mas o que ela fez mesmo foi varrer toda a sujeira para debaixo do tapete.

Mas a Policia Federal não parou e quando a Dima falou em faxina, uma boa parte da PF levou à sério e aproveitou para começar por dentro da própria casa. Pois foi aí que a PF prendeu este ano 79 policiais em dez operações de combate ao crime organizado realizadas em todos os Estados. Este número de prisões é quase cinco vezes maior que em 2010, quando foram detidos 17 policiais em três operações.

Os expurgos do setor público atingiram não só a PF, mas todas as carreiras típicas de Estado, inclusive as que têm o dever cobrar dos outros o cumprimento da lei. De 2004 a 2011, a CGU puniu malfeitos de 64 analistas e técnicos de finanças da própria equipe. Esses números chamam a atenção para a necessidade de fortalecimento das corregedorias de controle interno que, com raras exceções, funcionam precariamente e sem independência.

Mas isso só acontece porque, se lá no Planalto as coisas acontecem e ninguém é punido, os outros acham que virou moda roubar e nada acontecer.

Por isso eu sempre digo que a culpa está lá na parte de cima, porque se a Dilma nada faz para colocar um fim na quadrilha, a tendência e sempre aumentar a roubalheira.

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