quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Corporativismo em ação




Ministro Dipp, reagiu ante as acusações


Ivan Sartori, futuro presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, criticou as práticas do Conselho Nacional de Justiça, afirmando que o processo legal é desrespeitado, assim como o direito à defesa. Estas foram as palavras de Sartori: “O CNJ tem que observar o devido processo legal. Se o Legislativo criou um procedimento, se existe uma Constituição, vamos respeitá-la. Sem que se sigam esses procedimentos vai se tratar, sim, de uma ditadura, vai se voltar aos tempos da ditadura”.

Já o presidente interino do CNJ, ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF) respondeu:. “O CNJ tem atuado com toda a transparência, à luz do dia, imbuído dos melhores propósitos saneadores dos costumes judiciários”.

Enquanto isso, um ex-corregedor que sempre teve uma grande e intensa atuação no CNJ, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, afirmou que o órgão que criado pela emenda constitucional da reforma do Judiciário representa transparência e democracia e não ditadura, como falou Sartori.

Mas como Sartori, muitos estão na luta pelo fim do Conselho, já que com ele fica mais difícil aquele jogo de interesses ao qual já se acostumaram.

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