quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Pé de galhinha não mata pinto





Gerson Tavares


As leis são feitas, ou para não serem cumpridas ou então para atazanar a vida do cidadão. Agora mesmo foi feita uma lei que só serve para atrapalhar a vida daquela mãe que quer ter filhos bem educados e que não quer no futuro chorar pelos erros de sua cria.

Estou falando sobre essa malfadada “Lei da Palmada” que foi votada no Congresso, exatamente por pessoas que não levaram palmadas quando crianças e hoje estão mostrando como um corretivo na infância faz enorme falta depois de adulto. Mas são exatamente esses que não levaram "palmadas" que fazem e votam as leis e assim, cada dia mais, estamos formando uma sociedade sem educação, sem moral.

E foi logo depois essa aberração de "palmada virar crime", que vi um fato que pode servir como exemplo para tudo o que virá por aí. Uma senhora levou o seu filho de uns 4 anos de idade a um laboratório de analises para fazer exame de sangue. O garotinho, com cara de poucos amigos, abriu a porta, saiu do laboratório, veio para uma loja ao lado e com aquela "cara amarrada", ali ficou de braços cruzados, enquanto a pobre mãe conversava com a atendente do laboratório.

A atendente mostrava para aquela senhora que não poderia tirar o sangue para o exame, contra a vontade do menino. EXplicou que não faria aquilo porque seria uma temeridade tentar fazer o procedimento à força, já que qualquer movimento mais forte que o garotinho fizesse poderia entortar a agulha, enfim, poderia acontecer um “acidente”.

Então a mãe do garotinho saiu do laboratório e foi até a loja ao lado conversar com o filho, para tentar convencê-lo. Explicou que era necessário fazer aquele exame para saber se ele estava doente e, se doente, qual a doença que ele tinha. Disse que não iria doer e que seria só uma “picadinha” de nada e ele não mudava nem a posição agressiva e nem a cara de mau.

E foi aí que ele pensou na lei que defende a infância e a juventude desse Brasil e soltou a bomba: “Eu já falei que não deixo tirar o meu sangue. E tem mais, se quiser me levar à força, olha, a delegacia é ali depois da esquina. Eu vou até lá e dou queixa ao Conselho Tutelar e coloco você na cadeia”.

É isso aí. Se uma criança de uns 4 anos já pensa assim, quando estiver com 10 anos ele já está batendo nos pais, já está assaltando, traficando e, lógico, com 18 anos sendo candidato a vereador e pensando em ser um dia presidente do Senado e até presidente da República.

Por isso, já que não podemos dar palmadas nas crianças para educar, vamos enfiar a “porrada” nesses políticos que não sabem legislar.

3 comentários:

Maria Lúcia Alves e Souza disse...

Está aí uma verdade. "Pé de galinha não mata pinto". Eu levei muita palmada de minha mãe e depois tratei as minhas duas filhas com o mesmo rigor de meus pais.
As palmadas que minha mãe me dava doeram mais nela que em mim, mas sei que depois que me tornei moça minha mãe não precisou chorar pelas minhas atitudes. Aquelas palmadas só me fizeram ser uma pessoas do bem e hoje, minhas filhas, já crescidas dizem o mesmo.
Palmada educa, mas vai dizer isso a esses políticos que estão aí, faznendo lei para angariar votos.
Eles são bandidos hoje, como você sempre fala, porque nunca levaram palmadas.

São Paulo

Vania Lemos Cunha disse...

Está aí um velho ditado, mas que diz bem a realidade que já não é o que os homens que fazem as leis pensam.
Educar deixou de ser prioridade para esses senhores, que pelo que se nota,não tiveram na infância uma mãe que com um olhar, com uma palmada ou outro castigo qualquer, dava um caminho reto para seus filhos.
Hoje eles só pensam em deseducar o futuro do Brasil fazendo leis assim, sem sentido.
Não tiveram quem os educasse e hoje estão aí, fazendo leis que proibem educar.
Rio de Janeiro

José Carlos Campos disse...

Bater em filho pequeno e dar castigo, ainda é o melhor corretivo para depois não ter que chorar a morte ou a prisão daquele que foi mimado na infância.
Só mesmo essa turma da libertinagem para achar que palmada é agressão.
Agressão é colocar qualquer bandido para fazer lei.
Depois que acontece a desgraça ninguém que fez a lei vem pedir desculpa.
Fortaleza