quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Um método para acabar com os miseráveis



Gerson Tavares


Quando você não consegue dar educação, moradia e trabalho para o povo, fica difícil acabar com a miséria no País. O governo canta em versos e prosas que a miséria já era, mas até mesmo no balanço do governo ele entrega o jogo quando dia que o governo passado falou que acabou com a miséria e os miseráveis ainda estavam por aí e depois de um ano de governo os miseráveis ainda estão entrando na conta do ano seguinte. Mas se tudo isso pode ser só mais uma “balela”, então vamos ver se os miseráveis estão ou não por aí.

Então chegou a hora da verdade e assim fomos investigar o que diz o relatório do Movimento Nacional da População de Rua, onde estão os maiores miseráveis e em grande número, embora esses não entrem nas estatísticas do governo.

Este relatório já está nas mãos de Dilma Rousseff e se não está deveria estar, mas nele está clara a situação atual dos moradores de rua. Dizem que a Dilma chegou a usar a expressão “limpeza humana” para descrever a situação, quando viu que a cada dois dias um morador de rua é assassinado.

Essa expressão tem duas conotações e isso me preocupa. Os ativistas ficaram satisfeitos achando que o governo poderá tomar uma atitude em relação aos crimes, mas eu que vivo sempre olhando os dois lados de cada expressão do governo já penso que Dilma pode ter dito isso no caso de que a morte dos miseráveis pode ser uma “limpeza”.

Desculpem-me, mas eu tenho direito de ver dos dois modos e não posso omitir essa minha preocupação. Se o governo não consegue alimentar, dar a moradia e o emprego para todos e, quer acabar com a miséria, não deixa de ser comodidade aceitar a ajuda. Em seu governo, entre janeiro e novembro, além de 6 ministros dançarem por estarem roubando, 158 miseráveis morreram pelas ruas assassinados brutamente.

O coordenador do Movimento Nacional da População de Rua, Anderson Miranda falou e eu também acho que isso que está acontecendo é um extermínio. “É um processo de higienização das cidades, de limpeza humana mesmo. Muitas pessoas foram mortas enquanto dormiam”.

Então, quando Dilma só usou “limpeza humana”, pode ter se referido ao fato em duas situações e eu posso analisar como bem entender a sua colocação. Ou ela vai tomar uma atitude e acabara com a matança, ou então vai se acomodar e computar cada morte como menos um miserável na estatistica.

Miseráveis que se cuidem, que fiquem sempre no “alerta”, porque nas ruas as “Bolsas Famílias” são trocadas por tiros ou pauladas em sua maioria.

2 comentários:

Osvaldo Mendes disse...

Parece que São Paulo está também tratando do assunto e já se vê algumas fogueiras pela cidade. Os incendios em favelas só precisam ser melhor coordenados para que dê resultado.
Mas já estão fazendo os testes e breve muitos miseráveis estarão queimando nas noites paulistas.
Lapa - SP

Anônimo disse...

Já que não há condição de dar alimentação, educação e moradia, os miseráveis vão continuar aí. Só matando eles poderão chegar ao fim e os 'louros' serão da Dilma.