O passado não interessa

Gerson Tavares

O Brasil passou por tempos de “terrorismo”, mas nada que pudesse ser levado muito a sério, até porque os terroristas brasileiros daquela época só tinham como intenção, ser governo um dia, já que sabiam que chegando lá, eles iriam se dar bem. Naquela época muitos foram presos, outros se disfarçaram e saíram de fininho do País e a vida do Brasil seguiu seu caminho.

Depois de algum tempo veio a “anistia total e irrestrita” e todos que eram “terroristas” retornaram para aquela boa vida do passado e assim voltaram a pensar em ser governo, já que só isso era a solução dos seus problemas, já que em sua maioria, eles não queriam nem se quer ouvir falar na palavra “trabalho”. Na maioria eram “vagabundos” e que nada sabiam fazer, além de baderna e então havia chegado o momento de se dar bem na vida.

Como a política havia praticamente “acabado” no País, poucas eram as pessoas de bem que ainda tinham interesse de participar da vida política brasileira, mas em compensação o que tinha de vagabundos e aproveitadores com esse interesse, isso era uma festa.

E assim o Brasil acabou caindo no colo dos que só pensavam em se dar bem. Depois de fundarem um partido com a sigla “PT”, foi fácil de enganar as pessoas falando em “Partido dos Trabalhadores”, mas que realmente quer dizer “Partido dos Traidores”.

Lula, um "trabalhador esperto", que muito cedo se aposentou e virou um politiqueiro de primeira linha, depois de preparar o caminho dentro de sindicatos, partiu para a política e depois de muitas tentativas para se dar bem, conseguiu virar presidente de República e por oito anos ficou ditando ordens. Para sair e deixar sua semente na cadeira do Planalto, resolveu eleger a sua ”cria” Dilma Rousseff para dar continuidade ao ciclo petista. Estão ela se elegeu e seu passado foi esquecido. Até mesmo, depois da anistia ela, já como ministra, ter mentido em seu currículo ao colocar que havia feito mestrado e doutorado e nem sequer havia passado perto da bancas examinadoras.

Mas quanto a Dilma ter sido “terrorista”, tudo bem. Até porque a anistia foi “total e irrestrita”, embora hoje ela e seus asseclas estejam lutando para que esse “Total” da anistia seja só para o lado dos bandidos. Desculpe se falo bandido, mas é porque para mim, assaltar, sequestrar e ainda outras atividades que exerceram durante o regime militar deixam de ser atos de “terrorismo político” para ser crime comum.

Mas tudo bem que o acontecido antes da “anistia” fique no esquecimento, só que hoje, assim como a mentira do currículo da Dilma que foi mostrada, também os ministros do governo da Dilma Rousseff estão tendo suas vidas mostradas e em pelo menos sete ou oito ministros já vimos mil “mutretas” e o do momento é o Fernando Pimentel que usou sua posição para fazer tráfico de influência. Estampada diariamente na mídia toda a “cachorrada” de Pimentel, qualquer cidadão de bem pede que ele seja demitido do ministério, mas a Dilma teima em manter o “safardana” como ministro.

E foi então que ela resolveu encontrar a desculpa esfarrapada, mas à qual, ela se pega de unhas e dentes. Ela para defender a permanência de Fernando Pimentel em sua equipe, está afirmando que as suspeitas de tráfico de influência contra ele referem-se ao período anterior à sua posse. E fala do alto de sua sabedoria: “Não tem nada a ver com o meu governo”.

Foi aí que o meu amigo “Zè Doidão” falou: “Então não deve ser mentira uma informação que recebi. A Dilma está tentando levar para o seu ministério, agora, na reforma ministerial, "Fernandinho Beira-Mar" e "Nem". Tudo que eles fizeram não tem nada a ver com o governo da Dilma”.

Até pode ser. Afinal, bandidos todos eles são.