E a educação vai para o espaço

Gerson Tavares

Ontem falei sobre o deputado Francisco Everardo, o “palhaço Tiririca”, que agora já está até presidindo sessões da Comissão de Cultura da Câmara. Mas podem até dizer que o que vou falar hoje nada tem haver com o “Tiririca”, mas que no fundo eu vejo que é bem melhor um “palhaço” presidir aquela comissão de Cultura, que ter reitores ladrões tomando conta do dinheiro das “Casas de Educação”.

E é exatamente este o assunto de hoje, quando vamos mostrar que das Universidades Federais que temos no país, dezesseis delas estão nas mãos de ladrões. As escolas que deveriam estar dando uma formação profissional de primeira linha estão sim, dando exemplos de impropriedades na gestão de recursos públicos.

Em treze, aliás, “13” não é o número do PT? Mas voltemos ao assunto, em treze Estados da Federação, reitores, pró-reitores e ex-dirigentes de pelo menos dezesseis instituições de ensino superior são alvos de processos administrativos, auditorias, inquéritos e ações na Justiça por “falcatruas” que vão desde favorecimento de parentes e amigos até aos desvios de verbas.

Vale colocar aqui a lista enumerada das universidades que estão no meio desta lama toda da Educação: 1) Federal do Amazonas, 2) Federal do Acre, 3) Federal de Rondônia, 4) de Brasília, 5) Federal de Santa Maria, 6) Federal do Triangulo Mineiro, 7) Federal de Uberlândia, 8) Federal de Juiz de Fora, 9) Federal do Pará, 10) Federal Rural da Amazônia, 11) Federal de São Paulo, 12) Federal de Sergipe, 13) Federal de Pernambuco, 14) Federal do Piauí, 15) Federal do Rio de Janeiro (Unirio) e 16) Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Como vocês podem ver são universidades de porte e que na lista dos suspeitos das fraudes estão catedráticos, que deveriam estar dando exemplo de hombridade e, no entanto, estão mostrando que não passam de “bandidos”.

Por tanto, peço desculpas ao “palhaço Tiririca” quando um dia cheguei a pensar que ele não deveria estar fazendo parte da Comissão de Cultura da Câmara. Não é o Francisco Everardo, que não pode estar dirigindo nem sequer um “jardim de infância”. São sim, esses catedráticos que deveriam estar mofando no fundo de um cárcere.

Cadeia neles!