quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

É hoje o dia


Marinor Brito sai hoje porque Jader mostrou que é do “Barbalho”


Marque bem o dia de hoje, 28 de dezembro de 2011, porque ele pode ser um divisor de “escândalos” no atual governo. Até agora só dentro dos ministérios estavam formando “quadrilhas” mas de agora em diante “quadrilhas” poderão ser formadas em qualquer esquina onde dois ou mais políticos se reúnam.

A Mesa do Senado estará se reunindo hoje, às 15h, com o mínimo de quatro senadores, para dar posse ao “famigerado” Jader Barbalho, do PMDB paraense, para assumir o mandato que até hoje esteve sendo exercido por Marinor Brito (PSOL-PA).

A senadora, que alega não ter exercido plenamente seu direito de defesa nesse processo, impetrou novo mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal), invocando esse direito.

Como tudo que é feito nessa política dos dias de hoje, o advogado de Marinor, André Maimoni, estará presente à cerimônia para tentar impedir a posse de Jader. E Marinor explica a razão desta presença: "Em nenhum momento tive o direito de ser ouvida pelo Supremo Tribunal Federal nesse processo que agora beneficia o ex-deputado Jader Barbalho. O advogado dele foi ouvido no processo em vários momentos. O meu advogado não teve o direito de manifestar-se em momento algum. Como se meus votos limpos tivessem algum questionamento jurídico, como se eu não tivesse sido diplomada, empossada e exercido com dedicação esses onze meses de mandato".

Na segunda-feira um mandado de segurança foi protocolado no STF e questiona o rito adotado pela Mesa do Senado. Entre outras questões, Maimoni deseja saber se a Comissão Diretora pode dar posse a senador durante o recesso. Enquanto o advogado se movimenta em Brasília, Marinor aguarda os fatos em Belém.

E Marinor não deixa por menos: "Apesar deste momento que não é fácil para o povo brasileiro, para o povo paraense, estou aqui, esperando. Aqui no Pará, as pessoas botam a cabeça para fora do ônibus, dizendo para eu não desistir. Apesar desse momento difícil, da impotência para reagir, eu estou de cabeça erguida, com o sentimento do dever cumprido e firme para continuar lutando pela ética na política".

Pelo modo como tudo aconteceu, parece que quem não fez o papel correto foi o Cezar Peluso.

Mas enfim, tudo isso quer dizer Brasil.

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