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Comissão adia para 2012 votação da Lei Geral da Copa

Grupo mostra ao deputado Romário (PSB-RJ)
manifesto contra bebidas nos estádios durante
reunião da comissão que trata a Lei Geral da Copa

A comissão especial formada na Câmara dos Deputados para analisar a Lei Geral da Copa adiou na terça-feira, para o ano de 2012 a votação da proposta da Lei Geral da Copa, que ainda precisa passar pelo plenário da Casa e pelo Senado.

O projeto de lei inclui medidas exigidas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) com as quais o governo se comprometeu para promover o torneio. Trata, entre outros assuntos, do preço dos ingressos, uso de aeroportos, "venda de bebidas alcoólicas" e férias escolares.

No final da semana passada o presidente da Fifa, Joseph Blatter, reclamou da demora para a aprovação da Lei Geral. Disse ele: "Estamos preocupados com o fato de não termos recebido ainda o projeto de lei do Congresso. Uma comissão parlamentar nos disse que o projeto vai ser preparado nos próximos meses, mas estamos discutindo isso desde 2007".

Mas na verdade o texto só deverá ser discutido novamente em fevereiro, na volta do recesso parlamentar, de forma a prolongar o tempo de negociação entre governo, oposição e Fifa.
Segundo o presidente da comissão, deputado Renan Filho (PMDB-AL), o principal impasse ainda está na redação de artigo que trata da responsabilização por parte da União por eventuais danos causados durante a realização do evento.

O relator da Lei Geral que muda texto e libera bebida em estádio só na Copa, propõe também alterar férias escolares na Copa de 2014. Mas coisas muito estranhas estão acontecendo e uma delas e a proposta desse mesmo relator que o governo deveria se comprometer a restituir à Fifa todos e quaisquer prejuízos que eventualmente sejam causados, independentemente de culpa.
No fundo, o futebol de Blatter e de Ricardo Teixeira tem o mesmo interesse dos políticos brasileiros, que é dar um rombo nos cofres da República e terem a desculpa que foi para entretenimento da população.

Como seria bom se alguma coisa acontecesse e a Copa não pudesse ser realizada no Brasil.

Garanto que o povo sairia ganhando.