segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



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Vergonha nacional II





Gerson Tavares

Assim como em Brasília, em qualquer estado da federação que você vasculhe os atos políticos só vai encontrar bandalheira. Então hoje vamos falar do Rio de Janeiro, para ser mais preciso, da Assembléia Legislativa.

As “mamatas” estão em qualquer ato que eles praticam e hoje vamos falar da gastança em termos de “auxílio-combustível”. Anualmente cada deputado estadual recebe “de graça” 1.150 litros de gasolina para rodar com o carro oficial pelo território do Estado de Rio para estar junto ao povo, junto ao eleitor.

Num total que passa de R$ 2,6 milhões em “auxílio-combustível”, os “safardanas passeiam, cada um, uma base de 300 quilômetros por dia. Dito assim pode até não parecer muito, só que o combustível que não for gasto em um dia, vai se acumulando para os dias seguintes. E para piorar, no cartão que dá direito ao combustível não consta a placa do automóvel e nem diz que é um carro oficial e assim, tem muito “malandro” que abastece todos os carros da família e ainda tem que dar um jeito de estocar ou vender combustível. Afinal, nós conhecemos a índole do político brasileiro.

São setenta carros oficiais que estão nas mãos dos “pilantras” e a Alerj não tem como fiscalizar quem abastece outros carros usando o cartão e por isso, os parlamentares usam o combustível como bem entendem.

Ainda em 2010, em um ano que quase não houve atividade parlamentar devido às eleições, o gasto com o “famigerado auxílio”, ultrapassou o ano de 2009 em R$ 30 mil.

E o povo paga tudo isso e ainda vota. Acorda meu povo. Lugar de “bandido” é na cadeia e não na Assembleia Legislativa.

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