quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O povo que se dane
Dilma exige mínimo de R$ 545 para
ancorar pacote de corte de gastos




Dilma ainda ri da cara do trabalhador



Foi em reunião da coordenação política que a presidente falou aos seus ministros que o mercado só acreditará em intenção de cortar R$ 50 bilhões do Orçamento se o reajuste do piso do salário mínimo for contido. Em surdina, o presidente do BC informou que juros alcançarão 12,5% até junho.

Na avaliação de Dilma Rousseff, a aprovação do salário mínimo de R$ 545 pelo Congresso é questão de honra para sinalizar ao mercado que o corte nos gastos públicos não tem volta. Como a expectativa é de que a taxa básica de juros que hoje está em 11,25%, chegue a 12,5% em junho, para conter a inflação, o Palácio do Planalto “elegeu” o salário do povão como a âncora fiscal do início de governo.

A necessidade de demonstrar segurança aos agentes financeiros foi o principal assunto da reunião realizada ontem entre Dilma e os ministros que compõem a coordenação política de governo, no Planalto. No diagnóstico da presidente, o mercado só acreditará que o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento é para valer quando souber de onde sairá a economia dos gastos.

E os salários dos “bandidos” do governo? O salário da presidente, dos senadores, deputados e toda a “quadrilha” que comanda o país, esse não tem problema?

Quer saber? São todos eles uns “quadrilheiros”.

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