quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mulher de presidente do TCU ganha cargo





Benjamin e Maria. Isso não é uma família e sim uma quadrilha



Vergonha, mil vezes vergonha. E assim o brasileiro vai se sentindo cada vez mais envergonhado com tanta “pilantragem”.

Aconteceu lá em Brasília um fato que dá para deixar vermelho até um “frade de pedra”. Foi lá que a Maria Lenir Ávila Zymler, mulher do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, foi nomeada assessora do PR no Senado, partido de Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes, que é o órgão com o maior número de obras com irregularidades graves apontadas pelo TCU.

A Maria foi nomeada para o cargo de assistente parlamentar 2, segundo informa a edição de segunda-feira do Diário Oficial da União. O posto tem salário bruto mensal de R$ 8.168 e rende líquidos R$ 6.959, já considerado o pagamento do auxílio-alimentação. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) classificaram a nomeação da mulher do presidente do TCU para um cargo no Congresso de nepotismo.

E eu digo mais. A nomeação da Maria é uma troca de favores proposta pelo Alfredo Nascimento. Escuto daqui a proposta do ministro ao presidente do TCU: “Você não vê as irregularidades que eu faço e eu dou uma “grana preta” todo mês para a Maria nem aparecer por aqui”.

“Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão”.

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