quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


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As agências reguladoras




Gerson Tavares

“Nós temos aí uma indústria do apagão, pessoas que não querem que a gente construa a energia necessária porque querem que tenha um apagão para poder justificar o apagão de 2001". Estas palavras foram ditas pelo presidente da época, Lula da Silva. E na só o Lula, mas também a candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff e ainda o “incompetente” ministro de Minas e Energia, Edison Lobão repetiram exaustivamente a seguinte frase: "O apagão de 2001 foi incompetência e nós não vamos ter atos de incompetência".

Mas pelo visto a “incompetência” é uma norma nos governos petistas e não só no tempo de Lula, como agora, no tempo de Dilma, os apagões fazem parte do dia a dia do brasileiro. E quando alguém fala em agências reguladoras a gente imagina aquele órgão que está sempre atento às deformidades dos acontecimentos oriundos de uma determinada área. Assim como a ANAC deve estar sempre atenta para os desmandos das companhias aéreas, também a ANS deveria estar ligada em todos os assuntos com a saúde da população, olhando o que de errado acontece com a assistência médica, tanto estatal como a particular.

E como aquelas, outras agências existem, mas como o assunto é “apagão”, hoje eu quero falar sobre aquela agência que deveria estar mais atenta no momento, que é a ANEEL, que é a Agência Nacional de Energia Elétrica. Com tantos “apagões” acontecendo e mesmo com o ministro das Minas e Energia falando que são só alguns “probleminhas”, todo dia alguma região está sofrendo com a falta de energia.

Mas até aí nada de mais, pois é só você ligar para a ANEEL e reclamar que a Light, a AMPLA ou qualquer outra empresa de distribuição de energia que esteja em falta com seus serviços que a agência reguladora da área estará resolvendo com a máxima urgência o problema. Pois “ledo engano”.

Na quarta-feira da semana passada aconteceu um acidente na rede de alta tensão em uma rua em Nova Iguaçu, uma prospera cidade do estado do Rio de Janeiro, que fica ali na Baixada Fluminense, vizinha a capital do estado. O fato aconteceu às 16 horas e logo a seguir uma moradora da rua ligou para o telefone de emergência da Light e logo após relatar o ocorrido recebeu como resposta que uma equipe já estava se deslocando para o local. Nada como a tranquilidade de estar tratando com uma empresa do primeiro mundo.

Outros vizinhos também ligaram e receberam a mesma resposta que uma equipe já estava se deslocando para o local. E todos voltaram a ligar inúmeras vezes até o dia seguinte lá pelas 8 horas e a resposta era a mesma; “uma equipe já está se deslocando para o local”.

Mas aquela moradora que primeiro ligou, depois de mais de quinze telefonemas resolveu ligar para a ANEEL para ver o seu problema resolvido. Afinal, ela estava ligando para a Agência Nacional de Energia Elétrica, o órgão federal responsável pelo setor e ela só queria uma solução para o seu problema.

Muito bem atendida, ao final da exposição do problema, a atendente mandou que ela ligasse para a Light e pedisse que fosse remetido para sua residência um “relatório de descontinuidade de fornecimento”. Só então, de posse deste relatório ela deveria se dirigir a ANEEL para pedir ressarcimento. Ela explicou que não queria ressarcimento e sim energia elétrica, mas a atendente, “muito solicita”, disse que só assim ela poderia pedir “ressarcimento”. E com mais um detalhe: depois de entregar o relatório ela deveria esperar uns trinta dias para o “ressarcimento”.

E não adiantava a pobre cliente da Light falar que só queria energia porque a atendente só falava em “ressarcimento”. Quanto à energia elétrica, que esperasse porque um dia seria religada.

A pobre moradora desistiu e voltou a ligar para a Light e ficou sabendo que o tal “relatório” só estaria em suas mãos em maio e assim ela ficaria à luz de velas por alguns poucos meses. Neste momento, por volta das 11 horas de quinta-feira, a cliente já estava indo a caminho do Ministério Público para dar entrada em um recurso, quando chegou ao local a tão famosa equipe. Cinco minutos depois o serviço estava pronto e a energia elétrica restabelecida só com a troca de um fusível. Perguntado ao funcionário desde quando eles estavam sabendo do problema, eles deram como resposta que foram avisados do problema alguns minutos antes, uma questão de meia hora.

Mas a ANEEL, como qualquer outra agência reguladora está aí servindo de cabide de emprego para uma “corja” de cabos-eleitorais. São esses que estão roubando o dinheiro do povo e como não se contentam com isso, tirando também a paz e a paciência.

É isso o que está fazendo esse governo petista e que já está ai se eternizando. Quer saber? Foi assim que começou a ditadura no Egito. Depois só com o exército nas ruas.

Um comentário:

Anônimo disse...

A ANEEL ou outra qualquer agência reguladora só serve para cabide de emprego e mais nada.

Estamos fritos com essa política que está comandando o país.

Quie deus olhe por nós, brasileiros.