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“Minha casa, minha vida” não é solução

Pouca gente conseguiu sua casa

Pelos números apresentados, “Minha casa, minha vida” demonstra bem o que é um fracasso. Das vinte e sete unidades da Federação apenas nove conseguiram atingir, até 27 de dezembro, a meta de construção de moradias do “Programa Minha Casa, Minha Vida”. E a situação mais grave foi verificada no Amapá, Ceará e Distrito Federal, que contrataram apenas 40% do que estava previsto.

Lógico que o pior resultado do programa foi verificado no Amapá. Do total de 4.590 moradias previstas, foram contratadas 1.645 unidades (35,8%). O balanço da Caixa, obtido pelo Estado, mostra que o segundo pior desempenho foi o do Ceará (37,6%), seguido pelo Distrito Federal (41,3%). Até 27 de dezembro, o País havia contratado 937.250 mil unidades. Dois dias depois, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o cumprimento de um milhão de moradias contratadas.

Mas como Lula já não manda, a dívida passou a ser da Dilma. Mas como dívida só se paga em parte em época de eleição, em 2013 talvez alguém consiga uma casinha.