quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

E o salário foi para o buraco

A felicidade dos senadores depois do massacre aos trabalhadores


Os senadores rejeitaram três emendas que alteravam o projeto original do governo. Elas modificavam o valor do salário mínimo para R$ 600 e R$ 560 e a que pedia para retirar do projeto o artigo que estabelece o uso de decreto como instrumento para o governo determinar, ano a ano, até 2015, o valor do mínimo.

Com a aprovação do projeto, o governo terá de calcular anualmente o valor do mínimo com base em uma fórmula com dois critérios: recomposição do salário pela inflação do período e aumento com base na variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Calculado o valor de acordo com esses critérios, o governo editará o decreto com o novo salário mínimo.

Três momentos de destaque: Flexa Ribeiro (PSDB-PA) chamou o PT de "Partido dos Traíras" e criticou a proposta "autoritária" de fixar o salário por decreto. Marinor Brito (PA) disse que bastava deixar de pagar 45 dias da dívida pública para se pagar mínimo de R$ 700 proposto pelo PSOL. Pedro Taques (PDT-MT) criticou fixação do valor do mínimo por decreto. "Entendo que a Constituição está sendo violada."

E assim o trabalhador sai massacrado mais vez do Congresso, lugar onde o povo não é aceito como parte da nação. O Senado aprovou integralmente projeto da Dilma, que fixou o salário mínimo em R$ 545 e agora, ao trabalhador, só resta chorar. Afinal, o salário mínimo teve o menor aumento real desde que o “Partido dos Traidores” passou a governar o país.

O trabalhador brasileiro tem mais é que aprender a votar.

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