segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



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Juiz insinua que governo trata categoria como sindicato de motorista







O presidente da Associação dos Juízes Federais, Gabriel Wedy se diz um ser superior.




Não sei entendi bem, mas tem juiz que pensa que a roupa é documento. Pelo menos foi assim que o presidente da Associação dos Juízes Federais, Gabriel Wedy deixou transparecer quando declarou que a “toga” está "perplexa, chocada" com a decisão da presidente Dilma Rousseff, do PT, de não negociar com a categoria, que reivindica reajuste de 14,79% a título de reposição de perdas inflacionárias.

"O governo não pode tratar sua relação com outro poder, que é independente, como se estivesse negociando com sindicato de motorista de ônibus". Pelo visto ele acha que juiz é juiz e o resto é resto mesmo.

Para “safardana” travestido de magistrado, "o governo precisa evidentemente fazer essa distinção, não pode desconhecer o magistrado como agente político do Estado". A entidade subscreve mandado de injunção ao Supremo Tribunal Federal, por meio do qual os magistrados pleiteiam a reposição sob argumento de que a omissão do Congresso lhes subtrai direito constitucional de irredutibilidade de vencimentos.

Em agosto de 2010, o STF enviou projeto de lei ao Legislativo reivindicando os quase 15%, mas não houve resposta até agora dos parlamentares. A pretensão dos magistrados esbarra na disposição do Palácio do Planalto de promover um ajuste nas contas públicas após o corte de R$ 50 bilhões do orçamento, aliás, uma dos argumentos que o governo usou para não dar “aumento de verdade” ao trabalhador. E como resposta o governo avisou que não vai se curvar a pressões.

"Ficamos impressionados com essa reação do governo em início de gestão dizendo que vai ficar mais um ano descumprindo a Constituição", falou Gabriel Wedy. E seguiu seu discurso: "O governo foi muito inábil, com uma declaração duríssima. Causa espanto o governo nos comparar a outras categorias". "Falta tato político ao governo. É importante que a presidente Dilma realize uma interlocução de forma mais qualificada com o STF e com a magistratura do País. Não se está discutindo aumento de salário, mas a funcionalidade do teto constitucional."

Os magistrados elegeram o ministro Nélson Jobim (Defesa) para o papel de negociador e vão pedir a ele que aceite a missão. Na próxima semana vão solicitar reunião com Jobim, a quem consideram qualificado para levar ao governo os argumentos e as razões da classe. Jobim foi ministro da Justiça e presidente do STF e segundo Wedy, foi ele que criou o teto constitucional, quando presidiu o Supremo. E para completar, o magistrado deixou no ar aquela puxada de saco no Jobim: "É muito respeitado por toda a magistratura e pode resolver esse impasse pela habilidade que tem como jurista e constitucionalista. Pode assessorar a presidente Dilma, tem o perfil ideal".

E para ser educado, eu digo que o povão que se lasque. Mas uma coisa está provada com esse “desvairado rompante” do Gabriel Wedy, que tanto políticos como magistrados são todos iguais: primeiro eles, depois eles e se um dia por acaso der, eles novamente.

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