sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011



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Nas vésperas de votação do mínimo, liberação de emendas cresce 441%




Paulinho é da Força, mas não fez tanta força assim




O mês de fevereiro foi de benesses. Só nos primeiros 11 dias do mês, às vésperas da votação do valor do novo salário mínimo, o governo pagou R$ 653,7 milhões de gastos autorizados ou ampliados por meio de emendas parlamentares. O ritmo de liberação de verbas públicas nesse período aumentou 441% em relação a janeiro.

E esses gastos são referentes a contas pendentes de pagamento do ano passado, aqueles chamados restos a pagar e que equivalem a 7% do saldo deixado até o último dia de governo Lula da Silva das despesas que foram objeto de emendas parlamentares. Tudo em ano de campanha eleitoral quando eles precisavam eleger Dilma Rousseff.

Agora, como precisavam de votos para garantir o valor do salário mínimo, entre os agraciados com direito a voto, destaca-se o deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical. Ele teve R$ 2 milhões liberados para ações de orientação profissional e intermediação de mão de obra em São Paulo. Apesar de integrar a base governista, Paulinho não defendeu o valor do mínimo de R$ 545, fixado pelo governo, mas também não fez força para mudar o resultado e assim, traindo mais uma vez os trabalhadores.

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