segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

“Safardana” se defende






Aline Correa, quem vê cara não vê coração


Estou chegando a conclusão que quando alguém se filia a algum partido, é candidato a algum cargo eletivo e principalmente quando se elege, tem como meta fugir de alguma punição. Sempre é bom garantir um “foro privilegiado” para fugir de julgamentos e punições, principalmente se não existe lei que proiba o “ficha suja” se candidatar, se eleger, se diplomar e até tomar posse. Foi por isso que a deputada federal Aline Correa, do PP de São Paulo ficou mais tranquila quando se viu mais uma vez eleita.

Ela é ré em ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma coisa a toa, coisa boba mesmo, mas que faz com que ela responda pelo crime de uso de papéis públicos falsificados. Foram utilizados selos falsos de IPI para venda de cigarros. Como se não bastasse o cigarro que vêm do Paraguai, Aline fabrica, distribui e vende cigarros "paraguaios" feitos no Brasil.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal. A parlamentar é acusada de formação de quadrilha, utilização de papéis públicos falsos e sonegação fiscal. O ministro Ricardo Lewandowski votou pelo recebimento da denúncia na sessão de quinta-feira.

Segundo relatório de Lewandowski, o contrato de composição societária da empresa mostra que Aline tinha poderes de gerenciamento dos negócios na época em que caminhões com a carga irregular foram apreendidos. Foram realizadas inúmeras apreenssões. A denúncia do MPF mostra que vários caminhões da empresa que tinha a deputada federal como sócia foram apreendidos entre 1999 e 2002, em vários Estados, com centenas de caixas de cigarros com selos de IPI falsos.

A defesa de Aline Correa alega que a parlamentar não tinha participação gerencial nos negócios da empresa, administrada por seu ex-marido. Ela só participava dos lucros.

Quer saber? Cadeia na “safardana”!

Nenhum comentário: