quarta-feira, 3 de novembro de 2010


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Começou a briga



Gerson Tavares

Depois de 24 horas já não existe mais aquela união de quando todos se uniram para garantir quatro anos de tranquilidade para Lula. Na hora de formar o Ministério, Dilma vai ter que contrariar parceiros de campanha.

Como a Dilma já deu certeza que estarão em seu Ministério nomes com Antonio Palocci, Guido Mantega, Paulo Bernardo e Sérgio Gabrielli, já tem gente com a pulga atrás da orelha.

Mas uma coisa incerta é a "posição" de Antonio Palocci. A casa Civil seria o grande sonho dele, mas pelo visto não é aquilo que Lula quer. Talvez para manter o “arrombador” de sigilo bancário longe do Planalto, Lula prefira que ele fique com o Ministério da Saúde. Esta seria uma medida para o Palocci não abafar a imagem da presidente e nisso, até a Dilma concorda.

O Gabrielli deverá continuar comandando a Petrobras, até porque ele já sabe como a “máquina” funciona e assim toda a “sangria” poderá continuar a ser feita sem medo. E a grande "jogada", foi deixar o projeto do Pré-Sal para ser resolvido só quando as coisas acalmarem em 2011, o que serve como grande desculpa para o Gabrielli continuar: “Ele já conhece a engrenagem do pré-sal”.

Uma coisa que eu não entendi bem, é que se o governo Dilma Rousseff é uma continuação do governo Lula, inclusive mantendo os mesmos nomes no Ministério, só trocando alguns de lugar, porque teremos uma equipe de “transição de governo”? E para piorar, quem vai comandar essa equipe, não é outro se não o Antonio Palocci, mas a coordenação política deverá ficar com o presidente do PT, José Eduardo Dutra. É muito político junto para cuidar de uma coisa só. E pensando bem, se Dilma e continuação de Lula, a única transição a ser feita e a colocação da "barba" do Lula na Dilma e neste caso, eles precisam mesmo é de uma boa cabelereira.

Mas o que mais preocupa mesmo é saber como será daqui para frente com a situação do cambio. Dilma quer “cambio flutuante”, mas esquecendo que há no momento uma guerra cambial no mundo. Mas como ela disse que seus auxiliares não estão sendo escolhidos só por critérios técnicos, a preocupação está exatamente na escolha com “critério” político.

É aí que mora o perigo.

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