quarta-feira, 24 de novembro de 2010



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Saúde e Educação... “Nem pensar”




Gerson Tavares




Durante a campanha eleitoral Dilma Rousseff falou que a educação estava em primeiro lugar. Mas como em primeiro lugar de campanha eleitoral cabe sempre muito mais coisas, a saúde do povo também seria prioridade já em janeiro do próximo ano.

Eleição ganha e as promessas ficam pelo caminho e agora, já pronta para tomar posse, Dilma nem lembra daquilo que falou. E se olharmos tudo que veio acontecendo nos últimos oito anos de governo, desde quando o PT assumiu com o Lula fazendo o mesmo discurso, o futuro do pobre brasileiro será o pior possível.

Em uma analise das contas públicas do governo Lula, os gastos subiram vertiginosamente, mas a educação e a saúde ficaram com a menor parte da grana. De 2003 até 2010 as despesas cresceram de 15,04% para 17,51% do PIB, mas deste aumento todo, a saúde ficou só com 2% e a educação com 8%.

Na Saúde as instituições estão de pires na mão. Quase tudo é ultrapassado e só quando alguma organização ou empresa resolve ajudar, alguma coisa boa acontece. Naquilo que depender do governo, o povo morre sem atendimento. E para não ficar atrás, a educação também está pedindo esmola. A defasagem em relação aos outros países é de “matar de vergonha”. Basta dizer que estamos lá, bem juntinhos do Zimbábue. E é bom dizer não sou eu que estou falando isso, e sim, as Nações Unidas.

Mas existe um órgão que sempre foi usado para “desaguar” escândalos e que também foi sempre, ano após ano, o mais beneficiado no faturamento. Lógico que estamos falando da Previdência, que junto com as despesas do salário mínimo, comeu 55,4% da “grana”.

Mas isso tem uma explicação lógica. Na Saúde e na Educação se tiver dinheiro, ele acaba indo para o lugar certo, mas na Previdência ela vai sempre para o bolso do político safado.

Aliás, por falar em “político safado”, neste país das "cotas", poucos são os políticos que não se englobam dessa “cota”.

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