sexta-feira, 5 de novembro de 2010



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Lula finge estar “confortável”




Gerson Tavares




Pelo visto, ou a coisa está muito bem armada entre Lula e Dilma, ou então ela já disse como vão ser as coisas daqui para frente. E o Lula que é esperto já falou nesta quarta-feira em uma coletiva que “o governo da Dilma tem que ser a cara e semelhança” da presidente. E foi mais longe quando disse que “ela e somente ela pode dizer quem ela quer e quem ela não quer”.

Realmente este não era o pensamento do Lula quando engendrou a candidatura da sua ministra. Ele confiava só nela para garantir aquele seu terceiro mandato, que nos últimos quatro anos não conseguiu que alguém peitasse no Congresso. Dilma seria a sua única saída para continuar no Palácio do Planalto mandando, já que não foi possível permanecer assinando.

Como já sentiu que não vai ser fácil dobrar a “guerrilheira” Lula tratou de descartar a possibilidade de algum papel no governo Dilma e falou, como se estivesse muito conformado, da sua “vontade”: “Um ex-presidente da República não indica e não berra” e ainda ressaltou que pode dar conselhos “se for pedido”, mas “para atrapalhar nunca”.

Para quem já tinha até ministério escalado para o próximo ano, até que Lula está se comportando direitinho. Finge que é isso que ele quer, com a Dilma mandando e ele só assistindo, mas dá para notar que sua euforia já não é a mesma.

Só falta mesmo é a Dilma, depois da posse, tirar as sujeiras debaixo do tapete e mandar executar a turma. Mas se ela pensar duas vezes, vai ser melhor deixar tudo por lá mesmo. Afinal, o nome dela estará, sem nenhuma dúvida, no meio de todos os “safardanas” desses oito anos passados.

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