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Planalto aposta na vitória de Dilma, após seu depoimento emocionado
Dilma agora sorri, já prevendo a salvação
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto ficou em clima de comemoração depois do depoimento, ontem, da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "era isso o esperado". Ele assistiu a trechos do depoimento num monitor de tevê instalado no seu gabinete, no terceiro andar. Ao longo da tarde, entre uma audiência e outra, o presidente e ministros mais diretos, como os da Comunicação Social, Franklin Martins, e de Relações Institucionais, José Múcio, viram juntos partes do debate e fazeram avaliações positivas.
Segundo fontes do Palácio, Dilma Rousseff “venceu” a batalha, na opinião dos três, logo no início do depoimento, quando afirmou, em resposta ao senador José Agripino (DEM-RN), em tom ao mesmo tempo emocionado e objetivo: “foi preciso mentir sob tortura para livrar companheiros da morte no auge da repressão da ditadura militar”.
Na visão do Planalto, o caso do suposto dossiê que teria sido produzido na Casa Civil para atemorizar a oposição na CPI dos Cartões Corporativos, motivo que levou a oposição a obter a convocação da ministra, ficou em segundo plano, suplantado pelos dados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O ministro de Relações Institucionais considerou "positivo" o depoimento. "Ela se saiu bem, conforme o previsto", disse José Múcio a assessores. Nas conversas com os jornalistas, os assessores do Planalto procuravam demonstrar sobriedade e distanciamento ao analisar o depoimento, mas em alguns gabinetes era visível o clima de euforia com o desempenho da ministra da Casa Civil.
José Agripino deu munição ao adversário e agora está desarmado para o combate.
Segundo fontes do Palácio, Dilma Rousseff “venceu” a batalha, na opinião dos três, logo no início do depoimento, quando afirmou, em resposta ao senador José Agripino (DEM-RN), em tom ao mesmo tempo emocionado e objetivo: “foi preciso mentir sob tortura para livrar companheiros da morte no auge da repressão da ditadura militar”.
Na visão do Planalto, o caso do suposto dossiê que teria sido produzido na Casa Civil para atemorizar a oposição na CPI dos Cartões Corporativos, motivo que levou a oposição a obter a convocação da ministra, ficou em segundo plano, suplantado pelos dados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O ministro de Relações Institucionais considerou "positivo" o depoimento. "Ela se saiu bem, conforme o previsto", disse José Múcio a assessores. Nas conversas com os jornalistas, os assessores do Planalto procuravam demonstrar sobriedade e distanciamento ao analisar o depoimento, mas em alguns gabinetes era visível o clima de euforia com o desempenho da ministra da Casa Civil.
José Agripino deu munição ao adversário e agora está desarmado para o combate.
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