quinta-feira, 8 de maio de 2008

A droga é uma droga, mas tem gente
que não quer ver

Gerson Tavares



A droga vinha do Paraguai para abastecer o Complexo do Alemão. Estava estocada em Angra dos Reis e deu um tremendo trabalho aos bombeiros para cortarem caixas de ferro onde estavam estocadas duas toneladas de maconha.


Aí, neste mesmo dia fico sabendo que a OAB, a Ordem dos Advogados do Brasil, vai promover em sua sede no Rio de Janeiro em defesa da “livre expressão”. Este evento é em repúdio ao veto da “marcha da maconha” no domingo passado.


Para o presidente da OAB, Wadih Damous, existe uma “cortina de ferro de moralidade”, que ainda inibe o debate de assuntos polêmicos. Neste caso ele inclui a maconha.


Este “senhor” esquece que existe uma diferença, aliás, uma grande diferença entre “liberdade de expressão” e a “libertinagem do vício”. Este “senhor” não tem noção do que é ilícito, ele não sabe separar “liberdade de expressão” de “apologia às drogas”. Mas ele é “presidente” da OAB e deve estar pensando que se não existir consumidor de drogas, não teremos traficantes e se não tivermos traficantes, muitos “adevogados” vão perder grandes clientes.

Só gostaria de lembrar a este "senhor", que são esses viciados que sustentam os bandidos que estão aterrorizando a população ordeira do Rio e ainda, são esses mesmo viciados que se vestem de branco e vão para a orla do Rio fazer caminhadas pela paz.


Já o dublê de advogado e “gaiato”, Gustavo Castro Alves, que foi preso sob acusação de apologia às drogas no domingo no Arpoador, tem tudo para ser um desses “adevogados”. Ele disse que a “livre expressão” começa na família, só que ele esqueceu que existem famílias e “famílias”. E para completar a sua ignorância, o “gaiato” falou: “A Indiferença por si só já é uma violência”. Também acho e é por isso mesmo que não podemos ficar indiferentes com essa libertinagem que está tomando conta dos jovens.



Gustavo, indiferença é ver as pessoas se matarem nas drogas e ainda achar que está tudo bem.

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